quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

The Best Christmas - Uma história de Natal. Nelena



Amanhã era a noite de natal, e a beleza não era a única coisa que Selena via quando apreciava o inverno natalino de Nova York pela janela. Era uma sensação de pureza no ar, possibilidades, aceitação e compreensão. Era como se tudo estivesse absolutamente... correto.
Seus olhos estavam voltados, e hipnotizados com a paisagem, cheia de enfeites e luzinhas piscando. O natal era uma época especial para os Nova Yorkinos. Um sorriso sincero cobria o rosto da linda menina Selena, que na verdade não era mais uma menina. Então, ela se virou e olhou nos olhos negros, rubros, e perfeitos, que aquela inocente criança deitada ao seu lado possuía.
- São totalmente iguais aos do seu pai, Bryan - ela disse, seguida por um suspiro.
O bebê estendia os braços para ela e sorria com os poucos dentes que tinha. Era uma criatura tão frágil, que em um toque parecia que pudesse se despedaçar.
Selena sorriu, pegou a criança com todo o cuidado e levou-a, ainda de camisola, até o seu berço.
- em segundos eu volto ta meu bem? Comporte-se querido – o bebê se acomodou na cama, ela saiu do quarto e foi preparar um café na cozinha.
Era uma vida muito tranqüila para Selena em Nova York. Um apartamento pequeno, certamente. Porém, era muito luxuoso, como um conjunto de relíquias especiais. Os móveis eram de um couro claro, os tapetes peludos e escuros. Um chão de madeira caramelo, e muitas janelas. As janelas praticamente cobriam todas as paredes, Selena gostava muito da vista que tinha. O apartamento aparentava um quarto de hotel, sempre organizado e cheirando a novo. E o que complementava o lugar eram as várias esculturas, obras e quadros espalhados, por todos os cantos, que faziam daquele um ambiente fantástico e um exemplo para a arquitetura.
Selena era uma mulher refinada e luxuosa. Ela tinha vinte anos, recém feitos. Era muito bem sucedida com seu trabalho como uma das gerentes de uma famosa revista de moda da cidade, que se chamava “Rushing Water”. Seu estilo clássico causava inveja em quem olhava, usava roupas como casacos compridos de couro com calças jeans skinny, saltos e óculos escuros. Mas, ela não era uma patricinha, era realmente clássica e gostava de se vestir bem, mas, definitivamente, não era uma patricinha. Para falar a verdade, era uma moça muito meiga, gentil e amorosa com seus amigos, que ela considerava os mais incríveis do mundo. Selena agradecia a cada dia por tudo o que tinha, sabia que era abençoada de ter tudo aquilo, abençoada por ter aquele lindo bebê, principalmente.
Até ai a vida parecia perfeita para Selena Gomez, e, na verdade, deveria mesmo ser. Ela morava em uma das mais conhecidas cidades do mundo, era rica, tinha um apartamento invejado, roupas de marca, trabalho perfeito, amigos maravilhosos e o filho mais sorridente e feliz do mundo. Mas... Ainda lhe faltava uma coisa, uma coisa que ela tinha perdido a... mais ou menos um ano.
Nick Jonas, o cara misterioso e irresistível que teve uma verdadeira historia de amor com Selena, e que agora era a peça perdida do seu quebra-cabeça. Foi tudo tão rápido, eles eram apaixonados, totalmente, mas jovens e ingênuos. E... em uma noite...
FlashBack – 1 ano atrás
Era uma festa, Selena estava sentada na escada. Nick Jonas, o mais popular e desejado, se aproximou.
- eai – ele disse e se sentou ao lado dela – não ta no clima né?
- não mesmo – ela falou e sorriu
Ela não ligava nada para o quanto ele era popular, ele gostava disso
- nem eu – ele se ajeitou melhor na escada- é.... Selena, né?
- sim, sou eu. – ela deu uma breve pausa – e você... é o Nicholas, certo?
- Só Nick – ele falou com um sorriso simples
- Só Nick, ta bem : ) – ela falou e tomou um gole do seu refrigerante.
Nick olhou para Selena, apreciou cada traço do seu corpo. O jeito perfeito como os cachos do seu cabelo caiam sobre a bata branca, a delicadeza com a qual ela colocava a mão, com um lindo anel de pérola, sobre os joelhos, o sorriso leve estampado em seu rosto e... sua parte favorita, seus olhar cativante e charmoso.
- você... vai achar isso bobo, mas... você é muito linda. – ele disse apreciando a beleza dela
- Nick... – ela sorriu e olhou em seus olhos, ele olhava nos delas. As cabeças se aproximaram levemente, sempre com sorrisos nos rostos, a paixão os controlava, os desejos e pensamentos estavam a mil... Eles se beijaram, e foi como um choque elétrico. Os lábios dos dois combinavam, as línguas dançavam em uma perfeita sintonia. A mão dele se encaixava perfeitamente na sua cintura, e as dela no seu pescoço.
Cada vez o beijo se aprofundava mais, eles foram se levantando e indo rápido até o quarto mais próximo. A partir daí, o que aconteceu, foi o obvio...
FlashBack/ Fim
E a magia do amor daqueles dois... Resultou em outra magia, chamada Bryan. O lindo bebê agora deitado no berço enquanto a mãe fazia café. Porém, eles eram muito jovens e... quando Selena deu a noticia a Nick ele...
FlashBack
- Nick... Nós... Não estamos sozinhos... – Selena disse sentada no sofá de sua casa
- como assim Sel? – ele riu sarcástico – que piada é essa?
Ela permanecia séria.
- Não é uma piada Nick... É uma vida! – Ela desviou o olhar para sua barriga, colocou a mão ali, então olhou novamente para ele.
- Você... você não quer dizer que...
- Quero dizer que daqui a mais ou menos 8 meses uma criança vai nos chamar de “mamãe e papai”. – ela disse rápido, cuspindo as palavras.
Nick levou as mãos a cabeça. Olhou para Selena, andou rápido pelo apartamento, então parou em frente a Selena novamente. Encarou-a durante um tempo, seus olhos mergulhavam nos dela,  o desespero tomava conta dos dois por dentro, mas por fora, nem uma palavra era dita.
- Eu lamento, eu te amo. – ele disse depois de um tempo e saiu do apartamento, e também saiu da vida de Selena.
Fim do FlashBack
E a partir dali, Selena ficou arrasada, foi como algo que ela não estava esperando. Nick sempre foi meigo e doce, mas... aquela noticia afetou ele de uma maneira não esperada. Ela pensava que ele iria ficar feliz, iria abraçá-la e os dois viveriam uma vida feliz juntos. Mas, isso não aconteceu.
E, obviamente, ao longo do tempo, ela continuou em frente, afinal, ela precisava continuar. Ela continuou em frente porque ela tinha amigos ao seu lado, tinha uma chance de ser um sucesso, porque ela queria uma vida feliz, não queria sofrer, mas... acima de tudo, ela continuou em frente mesmo perdendo seu único e mais verdadeiro amor, por Bryan, por seu filho, ele não poderia vê-la sofrer. E, ela não queria que ele a visse sofrer, ela o amava mais do que o próprio ar que respirava. 
Mas, em alguns momentos, ela não podia evitar pensar em como poderia ter sido se Nick continuasse ali. E, ela sabia que poderia ter sido... não perfeito, mas quase.
Agora, ela tinha acabado de tomar seu café, e estava perto da hora de deixar Bryan na casa da sua tia, Tina, e ir para o trabalho. Selena arrumou suas coisas, olhou-se no espelho, ajeitou um pouco o cabelo e foi a caminho da casa de Tina.
Enquanto estava no carro Selena reparava na cidade, totalmente enfeitada com os mais brilhantes enfeites. Aquilo a deixava feliz, Natal era sempre uma época boa.
A casa de Tina era perto, então logo eles chegaram. Selena desceu do carro e pegou Bryan no colo. Logo depois, foi até a porta da grande casa e tocou a campainha. Poucos segundos depois Tina abriu a porta entusiasmada, como sempre que tinha de ver seu sobrinho.
- oi maninha! Olá pequeno! – disse Tina com um enorme sorriso estampado no rosto, como de costume.
- como vai? – Selena sorriu e Tina acentiu com a cabeça – ok, então aqui esta meu bebê, cuide bem dele hein? – Selena entregou Bryan para Tina
- Pode deixar! Vou cuidar!
- comporte-se amor, venho te buscar mais tarde – Selena disse para Bryan – Amo você! – ela beijou sua testa – Tchau Tina! – ela falou sorrindo e saiu.


Selena entrou pela porta do enorme edifício com aparência renascentista e logo avistou Taylor, Taylor Swift, sua melhor amiga. Logo, caminhou até ela, suas mesas ficavam ao lado uma da outra.
- Oi Tay! – Selena disse largando suas coisas em sua mesa
- Selly, como ta? – Ela disse abraçando Sel e sorrindo.
Taylor era absolutamente fantástica em todos os sentidos. Era a pessoa mais feliz que Selena já tinha conhecido, a pessoa que melhor aproveitava a vida, a pessoa mais verdadeira que ela já tinha visto. Era incrível como ela sempre via um lado bom em tudo, e fazia grandes problemas parecerem mínimos.  Ela tinha ajudado muito Selena em momentos tristes, e estava lá até hoje para apoiá-la.
- Sel, planos para o Natal? –  disse Taylor com seu sorriso cativante que contagiava qualquer um com quem falasse.
- Na verdade não, só ficar em casa, com Bryan. Talvez eu fosse à casa da minha irmã, mas... muita gente vai e... seria demais pra mim. – Selena respondia enquanto arrumava suas coisas.
- por que não passa lá em casa?  Leva o Bryan! Vai ser ótimo. – ela fez uma pausa e sorriu – E o bom é que... não vai ter muita gente – ela riu levemente – só eu, o Jack, dois ou três amigos e... bom, e vocês, se vocês quiserem... é claro. ( Jack é marido dela)
- ok, quer dizer, eu acho que tudo bem!
Nesse momento Kailey, o coordenador daquela parte da empresa apareceu, interrompendo a conversa.
- Olá meninas. – ele virou-se para Selena- - Selena, hoje a noite, as oito, no edifício POL ao lado da farmácia. Você precisa separar algumas roupas para o catalogo. – ele disse.
-  As oito? Ah, ok, obrigada Kailey. – ela respondeu e ele desejou bom dia antes de ir embora.
Houve um silencio. Taylor arrumava algumas folhas em pastas. Então Selena suspirou alto, tentando chamar atenção.
- Ai, ai... trabalhar até mais tarde, sozinha... sem ninguém...  a sós... nenhuma pessoa... – ela iria continuar falando se Taylor não interrompesse
- OK! Já entendi, eu vou com você Sel! – Taylor disse e Sel sorriu satisfeita.
Algumas horas depois as duas já estavam no edifício separando roupas.
- Sinceramente Sel, não precisa ser assim! – Taylor disse em meio a um silêncio
- ...Tay...  cê ta com febre ou o que? – Selena falou em um tom irônico e deboxado, mas tranquilo
- Sel, não vem com essa que você sabe muito bem do que eu estou falando! – (silêncio) – Ah Sel vamos lá! Você sabe que nunca foi a mesma coisa desde que , bom... desde que ele se foi!
Ela suspirou
- Talvez não seja mesmo, mas fazer o que? – ela disse ainda mexendo nas roupas – As vezes é preciso aprender a viver com alguns probleminhas.
- É, mas... esse papo já ta ai faz tempo – Taylor disse e Selena olhou para ela esperando algo mais – E alguns probleminhas até tudo bem, mas não quando esses problemas são relacionados com o amor da sua vida
- Ele não é o...
- Ele é sim, você sabe disso, eu sei disso. Vamos lá Sel, admita.
-  Taylor, ele... – ela sentou no sofá e largou as roupas de sua mão – Ele foi embora, me deixou.  Ele não aceitou o Bryan Tay! Eu não posso conviver com alguém que não aceita o próprio filho, ainda mais quando é meu filho também. – ela olhou para o lado, para a janela, repleta de felicidade, famílias reunidas celebrando aquela época feliz.
- Selly...  – ela sentou ao lado dela – Eu sei que... que ele machucou você, que te deixou sozinha, mas vocês eram tão jovens... ainda são. – ela respirou fundo – e... eu posso não ser tão boa nesse assunto, mas, eu acho que ele já ganhou o que merecia só ficando um ano longe de você. E... essa é uma época do perdão, de reconciliação,  você pode resolver tudo, tudo pode ficar bem outra vez. Pelo menos tente... pode doer, mas, se não fizer isso, nunca ira saber se ele também não quer voltar atrás. Sel... a vida passa rápido, você não pode perder as chances de ser feliz!
- Tay... talvez a alguns meses atraz eu até aceitasse essa idéia, mas, considerando a historia que tive com Nick... acho que ele já deve ter pegado tantas que não lembra nem mesmo de que eu sou. – os olhos dela brilhavam de lagrimas que começavam a escorrer o quanto mais ela falava – não me surpreenderia nem se... – ela parou para recuperar um pouco das forças– se Bryan não for seu único filho. – e foi o bastante para as lagrimas começarem a cair, ela abaixou a cabeça  e deixou Tay abraçá-la com um dos braços. Selena sabia que o que disse não era verdade. Ela sabia que Nick não seria capaz de nada assim, mas estava com raiva dele. -  mas...
- mas você o ama – Tay disse, completando a fraze que Sel não deve forças para terminar
- não, talvez esse não seja o jeito certo de completar... – Selena disse e se levantou. Foi até a sacada, e começou a apreciar as estrelas, imaginando em qual direção ele poderia estar agora. -  Eu amo o cara que pensei que ele era. – ela disse – Mas, me enganei. E é por isso que... que não quero vê-lo mais, é o melhor para mim. – Ela limpou o rosto com a manga da blusa. – Vou pegar o Bryan e ir para casa, já separamos roupas o bastante. Tchau Tay, e obrigada, mas eu sei cuidar desse assunto. – ela pegou a bolsa e saiu.
Dentro da sala Taylor foi até a sacada, como Selena, também olhou para as estrelas, mas ela sabia para que direção olhar, então pegou o celular e fez uma ligação. Ela entendia sua amiga além de suas palavras, e sabia o que ela sentia de verdade.
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Já em casa, com Bryan ao seu colo, Selena sentia a dor de suas palavras. Talvez não tivesse sido completamente sincera com Taylor, era apenas uma mascara, ela tentava fingir ainda ser forte, mas seu coração amolecia apenas em falar no nome dele.
O bebê olhava para ela. Como ela amava seu filho, era algo que ninguém podia imaginar. Ele era uma das únicas coisas que podia fazê-la ser realmente feliz.
- Papai Noel virá amanha Bryan, sabia? – o menino sorriu como se realmente entendesse aquelas palavras. – Ele é um bom homem, só faz o bem a todos, não é filho? Aposto que seu presente será legal! – ela sorriu e beijou sua testa, então se ajeitou junto ao bebê na cama e desligou a luz – Boa noite, meu anjo!
E eles foram dormir, sem ao menos poder imaginar o que o amanhã os resguardava.
No dia seguinte... O Natal
Podiam não ser lembranças boas, mas o dia era para ser aproveitado. Pensava Selena ao se levantar, colocar seu chambre e ir em direção ao espelho. Ajeitou os cabelos, que não eram muito difíceis de ajeitar, e foi até a janela. Debruçou-se, e mais uma vez, olhou a paisagem, que era só alegria.
Do décimo quarto andar, onde morava, ela podia ver pequenos pontinhos vermelhos, amarelos, roxos e azuis, que deveriam ser crianças puxando seus pais para as lojas cheias de atrativos, como brinquedos, bonecas e bichinhos. Selena não escondia que... ver tanta felicidade sempre a deixou feliz, ainda mais quando tinha a ver com crianças. Quanto mais conhecia as crianças, mais gostava delas, eram tão simples de se entender, não tinham problemas, não eram raivosas, só procuravam alegria e tinham vontade de viver. Gostava de como cada situação, por mais simples que fosse, sempre ganhava seu devido valor quando vinha de uma criança. E, acima de tudo, amava quando aqueles rostos inocentes sorriam, era como se nada mais triste existisse.
A alegria simplesmente a contagiava de uma maneira feliz. Ela sorria, enquanto ia devagar até Bryan, que acabava de acordar.
- como vai querido? Dormiu bem? – mesmo que ela soubesse que ele não entendia uma palavra do que ela dizia, ela se sentia bem falando com ele. Ela pegou ele no colo, sentou na cama e virou ele de frente para ela, segurando-o. – você sabe que dia é hoje meu amor? É natal Bryan, é o dia mais feliz do ano! – ela disse radiante – Vamos na casa da Tay, passar hoje lá com ela e seus amigos. Vai ser legal!
Ela disse e largou ele novamente na cama, com cuidado.
Foi até o guarda roupas e pegou uma calça, uma blusa e um blusão. Vestiu-se. Ela estava feliz, mas falar em Taylor fez ela lembrar de ontem. Lembrar de ontem, fez ela pensar em Nick. E pensar em Nick, fez ela perceber que hoje era Natal, e ele não estava mais lá.
Perceber isso a irritava, mas perceber o quanto isso a machucava era o que a irritava mais ainda. E por um lado ela começou a pensar que na verdade Taylor poderia estar certa quanto a Nick, talvez... fosse por medo que ele foi embora. Mesmo assim, ele a deixou, a abandonou, e se era isso o que ele queria, tudo bem. Pelo o que Selena entendia sobre a vida, Nick não iria simplesmente aparecer do nada de volta e tudo ia ser feliz. Não, isso não era mais real para ela, faz de contas não eram mais reais. Olhar para a porta em algumas noites já a fez, no passado, pensar que ele poderia aparecer, mas já não fazia mais, estava fora de cogitação a possibilidade de um milagre acontecer.
Selena sentou-se na beirada da cama. Cada olhar que ela dava a fazia entender tudo de formas diferentes. Como seria seu futuro? Por alguns instantes ela se via com outro cara, vivendo feliz. Em outros momentos, se via com Nick novamente, formando uma verdadeira família, o que era meio impossível. Já em outros, via-se vivendo junto a Bryan, vendo ele se formar, vendo ele achar seu lugar, sentindo-se orgulhosa. De qualquer maneira, eram só fantasias, e possibilidades... digamos... não muito prováveis de acontecer.
Eram 9 horas, e hoje era feriado. Selena pensava no que fazer, coisa que normalmente não acontecia, porque ela sempre estava muito ocupada. Mas hoje era um dia livre. Foi quando o telefone tocou, ela foi até ele e atendeu:
- alô?
- filha? Filha! Como esta tudo?
- Ah, oi mãe! Tudo ótimo, tudo ótimo
- e como vai o meu netinho? Nossa, me sinto tão velha dizendo isso! – ela falou rindo
- que isso mãe!
Marie, mãe de Selena, era jovem, tinha 39 anos. Ela não culpava Sel por ter 20 anos e ter um filho, porque na verdade ela também teve Selena muito cedo. E Sel gostava muito da mãe.
- Quero dizer um feliz Natal, de todos aqui de casa – com todos ela queria dizer: ela, o pai de Selena e Bob, o cachorro, que acabara de latir.
- Obrigada, mãe! Sinto a falta de vocês, e diga um olá ao Bob por mim.
- também sentimos sua falta querida! Agora tenho que desligar, acho que seu pai e as luzinhas da árvore realmente não teem  uma conexão! – ela falou e riu
- desde sempre! – ela riu – tudo bem, tchau mamãe, feliz natal, amos vocês. Vocês são incríveis.
- Tchau meu amor, amamos você também. Mais tarde seu pai te liga, ok? Agora, como já falei, ele esta ocupado
- É, sim, eu percebi. Até mais!
- Até! – com isso, Marie desligou o telefone.
Selena tinha uma família amorosa e divertida. Eles se viam umas cinco ou seis vezes ao ano, mas se falavam bastante por telefone e internet. Nunca perderam completamente o contato. Eles viviam no Texas, sua cidade natal.
Terminada ligação, Selena colocou novamente o telefone na base enquanto se entusiasmava um pouco com a idéia de que ela não tinha nada para fazer. Era um tanto estranho, normalmente sua cabeça estava a mil, com prazos e entregas. Seu  trabalho era uma loucura, mas ela amava isso. De qualquer maneira, aquele silêncio na sala e o vazio em sua cabeça fizeram ela pensar, e não ter nada para fazer não parecia mais algo tão bom. Ela pensava em aonde ir naquele momento. Um dia de Natal, um dia de alegria. O que ela poderia fazer para melhorar aquele dia mais ainda? Ela pensou. E, novamente, olhando para as crianças uma idéia se formou em sua mente.
- Bryan... – Bryan direcionou os olhos a mãe – Nós vamos sair.
Algum tempo depois eles estavam rondando pelas ruas de Nova York com uma grande caixa no porta-malas do carro. Dirigiram alguns quilômetros e chegaram em uma casa preta e grande. Era uma das várias boates, casas de festas, da região. Selena lembrava bem de cada detalhe daquele lugar.
Tinham alguns lugares vagos na calçada. Ela estacionou e um pouco antes de abrir a porta suspirou e apreciou novamente aquele lugar. Ela se lembrava daquela velha porta com a maçaneta rosa que ela sempre adorou. Hoje, esta, já estava um tanto enferrujada, mas o espírito de vê-la ainda era o mesmo. Selena, então,  fechou a porta e foi em direção a Bryan. Pegou-o no colo e dirigiu-se até a boate.
Lá dentro as coisas estavam sendo arrumadas e limpadas para a festa de Natal que teriam. Homens fortes de uniforme se moviam de um lado para o outro com caixas e eletrônicos. De longe, ela avistou Denise, sorriu, e foi em sua direção. Não demorou muito para Denise perceber Selena aproximando-se, e ela logo foi ao seu encontro.
- Selena! Quanto tempo! Você sumiu e... opa, quem é esse? – disse referindo-se a Bryan.
Denise era a filha da dona daquela boate, na verdade, agora era a dona.  Ela e Selena costumavam se encontrar quando Selena ia às festas ou saia para curtir a noite na boate.
Mas... havia algo mais, para Selena, naquele lugar. Lembranças. Ela e Nick falaram pela primeira vez ali, e foi ali também que... deu-se origem a Bryan. Mas... a partir do dia em que Nick foi embora, ela não voltou mais ali. De qualquer maneira, as lembranças vinham a tona agora, e, enquanto ela pensava no que responder a Denise,  seu coração doía por lembrar-se cada vez mais de como Nick fazia falta.
- Ele... é o Bryan. Meu filho. – Denise olhou-a assustada – É uma longa historia e não estou aqui por isso.
- Ok, mas... então, o que quer aqui?
- Você continua tendo aquela amiga, tia, prima, não sei. Aquela que tinha uma instituição de caridade, uma coisa assim?
- É, tenho sim, por que?
- Vem comigo – Selena disse e foi até o carro com Denise atrás. – Isso – ela disse depois de abrir o porta-malas e mostrar a grande caixa que mal cabia ali
- Ok... o que é isso?
- Brinquedos, roupas. Coisas antigas minhas. E... um pouco de comida. – ela ajeitou Bryan em seu colo – Quero doar, será que pode entregar a sua amiga?
- Prima. – ela sorriu - Mas, sim, claro que posso. É muito gentil da sua parte!
- É um dever que tenho que cumprir.
- Com quem? – Denise perguntou desconfiada e Selena deu uma risada abafada esquecendo por alguns segundos de Nick
- Com ninguém. Comigo mesma. Com a sociedade. Faz tempo que não faço algo bom, algo que ajude alguém. – Selena disse feliz por estar fazendo.
- Eu entrego a ela. E, obrigada! Digo isso por elas, pelas crianças. Sei que vão adorar.
Selena sorriu e entrou no carro depois de botar Bryan em sua cadeira. Denise aproximou-se e encostou as mãos no vidro do carro, que estava aberto.
- Selena... sem querer ser inconveniente, mas... Você parou de vir aqui de repente. Foi por ... Nick... – novamente Selena sentiu seu corpo ferver só em falar no nome dele – ou por... por Bryan? – Selena ficou quieta por um estante – Desculpe, eu não devia ter perguntado...
- Não, é só que... Eu precisava de um tempo para esfriar a cabeça, de tudo sabe? As coisas são complicadas. Mas está tudo bem... agora. – Ela disse como se fosse algo simples. Mas não era. – Então, tchau. Foi bom ver você.
Ao chegar em casa sentou-se com Bryan no quarto dele para brincar. Mas ela estava pensativa... distante. O dia de Natal. E ela tinha tudo, mesmo assim, não se sentia completa. Ela sabia o que faltava. Mas, também sabia, que era impossível ter isso agora.
Nicholas. Por que sempre tudo a lembrava dele? Amores na adolescência não duravam, nem eram memoráveis, não é isso que diziam? De qualquer maneira ela sabia como sentia a falta dele. Não que precisasse dele, como em qualquer filme ou coisa assim. Porque, na verdade, ela tinha uma vida ótima, mas ele a fazia feliz, ele fazia ela se sentir alegre e... e viva. Como se uma chama de energia a tomasse quando estava com ele.
“Basta. Chega”.  Ela pensou. Tinha de convencer-se. Hoje ela iria até a casa de Taylor, passaria o Natal feliz com ela, Bryan , Jack e os seus amigos, provavelmente falaria com sua mãe e depois voltaria para casa e dormiria. No outro dia iria acordara e a vida continuaria a mesma, monótona e incompleta as vezes, mas parcialmente... feliz. Não era tão ruim.
Com isso, ela olhou o relógio. Era quase meio dia, o que a levou até a cozinha. Ela preparou massa e sentou-se junto a Bryan para comer. Enquanto comiam o celular de Selena tocou, era Taylor. Ela engoliu a massa e atendeu.
- Taylor, oi.
- Oi Sel! Vocês vem para cá hoje noite, certo?
- Vamos sim – ela disse feliz, como sempre quando falava com Taylor.
- Ótimo. E que tal nós sairmos para encontrar um vestido para a festa?
- Hum... não sei. Sapatos também?
- E brincos.
- Certo, eu vou – elas riram – Mas, e o Bryan?
- O Jack pode ficar com ele, ele precisa treinar.
- Ah ok... perai... você está insinuando que... – Selena disse animada e Taylor a interrompeu.
- Eu não estou insinuando nada. Nós apenas... conversamos sobre isso.
- E...??
- Nós achamos que estamos prontos. Mas falamos disso depois. Então... está certo que nós vamos, né?
- Está sim.
- Ok, até mais, tchau, tchau! Beijos. Te pego as... as duas e meia, ok?
- Perfeito. Até logo
Com isso elas desligaram.
Depois disso o tempo passou rápido e Taylor logo chegou. Bryan ficou com Jack e as duas foram até o shopping.
- jade, ou lunar? – Selena disse segurando dois vestidos. Um era tomara que caia comprido, com bojo nos seios e um xale de cetim, verde lunar. Outro era de uma só manga, comprida, marcando a cintura e rodado, verde jade, com detalhes em rosa.
- os dois são bem legais, mas, que tal vermos um azul? Fica ótimo em você!
- Ok! – ela disse e começou a olhar nos varais da loja e pegou um vestido vermelho.
- Sel isso não é azul. E sua cor não é vermelha.
- É eu sei. Mas a sua é! Vai lá experimentar.
- AAAA, valeu Sel – disse em um tom de voz alto
- Ok, só não precisa gritar não. – ela sorriu
Taylor entrou no vestiário.
- Seeel, vem me ajudar! – Selena riu e entrou no provador.
- Fecha pra mim aqui
- Tay... O que você disse sobre o Nick... – ela disse enquanto ajeitava o vestido em Taylor.
- Sente a falta dele, não sente?
- É, parece que sinto. A cada dia eu... Hoje, principalmente, eu não consigo tirá-lo da minha mente. Tudo o que eu vejo, sempre tem uma lembrança dele. É estranho. É como se minha vida ficasse incompleta as vezes. Mas, não deveria ser assim – Taylor sorriu disfarçadamente
- É difícil, mas você admitiu. Pelo menos isso. – ela sorriu – Mas... Você considera as chances de... voltar a vê-lo... algum dia e... quem sabe, recomeçar? Porque você ainda pode fazer isso!
-  Não, isso é... impossível.
- Não, não é. Só se você quiser que seja. Você quer?
- Não, quer dizer, eu não acredito que ele possa vir.
- Mas e se ele viesse... isso seria... bom?
- É, poderia ser. Depende de muita coisa.
- Ok, então... vamos supor que... ele veio e ele continua um cara legal, e ele sente muito por tudo que fez, ou qualquer coisa assim, você acha que... poderia rever as... coisas?
- É, eu acho que, desse jeito, poderia até ser. Se ele tivesse uma boa explicação. Mas, por que tudo isso?
- Por nada, por nada não! Então, o que acho do vestido? – Taylor disse se olhando no espelho e desviando o assunto.
- Tá brincando? É lindo Tay! Ficou lindo! – ela disse sorrindo.
Algumas horas depois elas estavam de volta a casa da Taylor. Selena entrou e Jack estava sentado com Bryan no colo.
- Olá Jack, Oi Bryan. Passaram bem a tarde? – ela disse sorrindo ao ver Bryan e pegou ele no colo. Jack levantou esticando as pernas.
- Eai Sel. Foi tudo ótimo, não é mesmo cara?– Jack disse falando com Bryan – E a Tay?
- Nem me fala, ela...
Nessa hora Taylor entrou atrapalhada cheia de sacolas.
- Pois é. É isso ai. – Selena disse olhando para Taylor.
- Oi amor, Olá Bryan! – ela disse finalmente soltando as sacolas.
- Oi linda. – Jack disse e beijou Taylor. – Tudo pronto pra hoje?
- É obvio Jack! Da que à – ela olhou do relógio – ah meu deus, duas horas, as pessoas vão chegar!. Vamos Sel! Corre, vamos nos arrumar! Rápido! – ela disse puxando Sel da cadeira.
O tempo passou, Taylor e Sel se arrumaram e as pessoas começaram a chegar cada vez mais.
- Oi Lívia! – disse Taylor abrindo a porta e cumprimentando a convidada.
Selena estava sentada em um dos sofás. Cada vez a casa enchia mais, ela não sabia que seriam tantas pessoas. Já fazia mais ou menos 2 horas desde que a festa havia começado. Ela pensava, e ainda sentia falta dele ao seu lado.
 De repente ela sentiu alguém tocar seu ombro. Quando virou-se, ela não sabia se acreditava mesmo no que via.
- Ah, meu deus – ela sorriu – Joe! -
Joe, Joe Jonas, o irmão de Nick, estava em pé com um sorriso atrás dela.
- Oi Sel! – ela levantou e eles abraçaram-se
- O que faz aqui?
- Sou amigo da Taylor, ela me ligou para vir – ele disse direcionou os olhos ao carrinho onde Bryan estava – Então, este é o Bryan
- Seu sobrinho, na verdade
- É mesmo – ele riu, mas Sel ficou um pouco triste – Escuta Sel, me desculpa por tudo, eu sei que pode ter sido... difícil. E, me ver, piorou tudo, provavelmente. Olha, eu não sou bom nisso.
- Não... Eu... Ta tudo bem – ela sorriu
- Não está não, vem comigo.
- Ok... – ela pegou Bryan e seguiu Joe até o andar de cima e ele parou em frente a uma porta.
- Entra ali, tem alguém que quer muito falar com você. – ele falou – Não culpe a Tay, ela só queria ajudar.
- O que?
- Vai ver quando do entrar. – ele saiu
Selena hesitou um pouco. Ficou encarando a porta, como se tudo pudesse mudar a partir do momento em que ela entrasse por ali. Ela tinha uma breve idéia de quem poderia ser, considerando que Joe estava envolvido nisso, mas... era como se não fosse possível.
Ela botou a mão na maçaneta e, com Bryan no colo, abriu a porta aos poucos. A principio ela não viu nada nem ninguém, mas depois ela reparou em alguém olhando o céu na sacada do quarto.
Selena foi se aproximando, mas quando ficou perto o bastante para perceber quem era, parou. Era ele, ela tinha certeza.
- Nick... – ela disse baixo, quase como um suspiro, mas ele se virou.
Ele ficou olhando-a por um tempo. E como ela sentia falta daqueles olhos. Ele colocou as mãos nos bolsos, olhou para baixo e aproximou-se dela até ficarem a poucos centímetros, frente á frente. Ele direcionou o olhar a Bryan, e Selena pode ver lágrimas se formarem em seus olhos.
- Ele... é tão frágil e... lindo– Nick disse com uma voz tremula.
- É igual a você.
- Escuta Sel... me desculpa – ele fechou os olhos. Selena percebia a dor em suas palavras. – Se eu pudesse fazer diferente... Se eu pudesse voltar atrás eu...
- Mudaria as coisas? Sim, mas não pode.
- Selena... por favor... me desculpa
- Nick, você tem idéia de como eu me senti quando você se foi? Me senti sozinha, como se tudo acabasse ali, como se eu não pudesse mais encontrar um caminho, como se o amor... não existisse mais para mim.
- Eu sei Sel,  eu sei disso. Eu fui um idiota. Qualquer um seria o maior sortudo em ter o seu amor, em ter um filho com você tão lindo como este, e eu desperdicei tudo isso simplesmente por medo. E todos esses anos fiquei longe de você porque... porque achei que você poderia ficar bem melhor sem mim, e reconstruir sua vida. Mas simplesmente não consigo mais ficar longe de você – Nick disse sentindo seu coração quase explodir  e Selena já tinha lágrimas nos olhos.
- Eu amava tudo em você. – ela disse chorando – Eu amava o jeito como você me tocava, como você trazia flores quando me via, como você me abraçava, como você me beijava, eu amava o fato de eu me sentir segura em seus braços – ela ficou olhando nos olhos dele – Eu te amava Nick. Mas... quando você me deixou, percebi que você não me amava.
-  Não, eu não amava você.- ele olhou fundo nos olhos dela -  Eu AMO você. - ele disse e deu um passo a frente - Eu amo você mais que qualquer coisa na minha vida. Na verdade, minha vida não teve mais sentido enquanto eu fiquei longe de você. E ficar longe de você, foi a coisa mais difícil que eu já fiz. E eu só fiz isso porque como eu te amava, eu pensei que o melhor a fazer era deixar você viver sua vida longe de mim, porque eu sempre achei que você era especial demais para ficar com alguém como eu, e eu tive medo, medo do futuro. Eu errei. E eu tentei ficar longe de você, para você ser feliz. Mas... eu percebi. Percebi que eu te amo demais, para te deixar ir embora.
Selena olhou para os olhos de Nick. Ela largou Bryan na cama do quarto, e voltou a olha-lo.
- Eu nunca, nunca, nunca seria feliz sem você ao meu lado. Você, me deixou, e eu nunca me senti tão incompleta. – Nick abaixou a cabeça
- Sei que não vai me dar outra chance. Eu só quero que saiba que na minha vida, eu nunca quis te machucar. E eu me odeio por ter feito isso.

Selena paralizou-se olhando para Nick por alguns segundos. Ela via como ele contnuava perfeito em todos os sentidos. E ela sabia que esse era um daqueles momentos que o coração e o cerébro a mandavam para lugares diferentes.
-Eu deveria me afastar de você e te mandar embora- ela parou um pouco, suspirou, abaixou a cabeça e então voltou a olha-lo – Mas... Por mais que eu odeie admitir, eu te amo Nicholas. E... – ela aproximou-se dele mais até seus corpos se tocarem – Também te amo demais para ficar mais tempo longe de você.
Ele sorriu.
- Eu posso? – ele disse colocando as mãos em sua cintura
- Deve.
Ele aproximou-se, e a beijou. E eles nunca precisaram tanto de algo como disso. Os sentimentos voltaram, o choque eletrico, a sensação de que só os dois permaneciam ou existiam no mundo e a paixão misturada a milhares e milhares de sentimentos que formavam uma sintonia de alegria e emoções.  Como uma música classica, um filme de romance, ou até mesmo o cheiro das rosas.
Nick afastou-se devagar sorrindo e a abraçou. Ela encostou a cabeça em seu peito.
- Eu te amo. – ela disse
- Eu também te amo – Nick disse com toda sinceridade. Ele observava e sentia como ela continuava linda e doce. Ele virou-se para Bryan e pegou ele no colo – E você também garotão – Selena riu. Ela amava como Nick era legal com Bryan, na verdade ela amava Nick, intensamente. E ele a amava da mesma maneira. Apesar dos problemas, apesar do passado. Eles eram pessoas que acreditavam no perdão e, principalmente, no amor.
E mais um Natal passou. Mais uma noite de alegria. E um Natal que provavelmente iria durar para sempre.

Fim

FELIZ NATAL e um próspero ano novo a todos! Obrigada pelo apoio em todas as historias (memso eu demorando  neh auishaiuhs). Vocês são incríveis.







3 comentários:

  1. ahhhhhhhhhhh que fofinho
    que lindo
    demais
    eu amei muito, eu me emocionei com essa fic, sério, me emocionei muito. fiquei imaginando o bryan muito fofo com os olhos do nick, com a pele lisinha e muito frágil
    eu amei muito essa fic, uma das melhores fics que eu já li, muito lindo, fofo
    posta quando puder a próxima
    bjs
    feliz natal e próspero ano novo

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  2. Awn que perfeito, amei a história.
    Posta outra rapidinho flor.
    Feliz Natal.
    bjo'

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  3. awn perfeito
    desculpe a demoraaaa
    ta lindo como tds
    posta logoooo
    bjs

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