sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Lover - Capitulo 2


No bar...

Miley On

Nós entrávamos no bar, estava cheio e a música estava alta. Logo corremos para o meio da pista e começamos a dançar. Eu usava meus cabelos soltos e bagunçados, um batom vermelho, shorts brancos curtos com uma bata preta e um salto fosforescente. Selena estava dançando ao meu lado. Ela estava com um vestido rosa pink, com saltos pretos e cheia de pulseiras. Seu cabelo estava em parte com um rabo de cavalo e o resto solto, e sua maquiagem era bem puxada nos olhos com um batom rosa, combinando com o vestido.
A festa começou com todos dançando como sempre, mas aos poucos alguns foram indo até o bar pedir bebidas. Chegou minha vez na fila e eu pedi uma bebida. E assim foi indo, eu já tinha tomado umas cinco antes de perder as contas, então eu não estava mais em mim.

Miley Off

Demi On

Eu estava dançando junto a Vanessa, já tinha tomado alguns copos de martinne, estava meio zonza e um garoto que eu não reconheci bem se aproximou.

Xxx: vem dançar comigo 

Ele me puxou para perto dele e nós começamos a dançar. Aos poucos já estavamos muito próximos, ele beijava meu pescoço e encostava a coxa entre minhas pernas. Então outra música começou, e ele foi me puxando para um banheiro, ele fechou a porta e me empurrou contra a parede, me beijando.

Demi Off

Justin On

Estavamos no bar a algum tempo e as coisas estavam passando dos limites. Eu estou sentado em uma das mesas e acho que sou um dos poucos sóbrios por aqui. Da onde estou consigo ver a maioria das pessoas dançando e outras subindo para os quartos, o que quer dizer: sexo. Olhei para o lado e vi Nicole, e de repente um cara se aproximou dela e tentou beija-la a força, então fui até lá e o empurrei

Justin: O que você ta fazendo?
Xxx: to tentando pega uma garota, algum problema?
Justin: cai fora daqui
Xxx: e quem vai me impedir?
Justin: quem sabe eu? - eu o fuzilei com os olhos
Xxx: - ele olhou de cima a baixo para nicole - quer saber... não vale a pena - ele foi embora

Eu olhei para Nicole ela tinha os olhos arregalados e tremia. Eu a abracei e ela caiu no choro me apertando forte.

Justin: vamos embora daqui, as coisas já passaram dos dos limites.

Eu levei ela até o carro e nós voltamos para a escola. Larguei ela no quarto, mas ela me pediu para ficar. Eu acho que ela precisava de alguém para desabafar. Estávamos sentados na cama dela e ela olhava fixo para frente.

Nicole: Se não fosse você eu... – ela abaixou a cabeça, choramingando – eu nem sei o que poderia ter acontecido
Justin: agora está tudo bem, e você está bem, é só isso que importa. – ela me olhou com os olhos vermelhos – não tenha medo de chorar, venha cá. – eu estiquei um braço e ela se aproximou, deixando algumas lágrimas caírem.
Nicole: obrigada. – levemente ela sorriu
Justin: por nada – eu beijei sua cabeça

Ela estava em choque. Fiquei ali conversando com ela e ela dormiu então eu fui para o meu quarto, desliguei as luzes e fiquei deitado com os meus pensamentos.

Justin Off

Selena On

Já era mais ou menos meia noite, eu já não sabia mais quantos copos tinha tomado, nem praticamente o que estava acontecendo. Eu estava dançando quando um dos novatos se aproximou de mim. Ele parecia bêbado, mas quem ligava? Parecia que eu também estava.

Selena: ooi... - eu disse sorrindo
Xxx: olá... meu nome é Nick 
Selena: Nick - eu ri - você é gato hahaha
Nick: e você não é nada mal - ele colocou a mão na minha coxa e se aproximou. - quer se divertir?
Selena: vamos ver o que você pode fazer rsrsrs - eu me sentia tonta

Ele me beijou agressivamente e me levou até um quarto. Então ele me atirou na cama e rasgou minhas roupas, ainda me beijando, ele tirou suas roupas e estava prestes a me penetrar quando eu vi ele ser puxado. Eu não enxergava quase nada, eu estava muito tonta, mas vi Nick no chão e logo em seguida um braço me puxando para fora do quarto, então tudo apagou de vez.

Selena Off

No outro dia...

Demi On


Eu me acordei lentamente, esfreguei os olhos, então olhei para os lados e percebi que não estava na escola, eu olhei para o meu lado e tinha um cara deitado. Onde eu estava? Era um quarto, mas onde? Rapidamente me levantei, eu estava nua e minhas roupas atiradas pelo quarto. Eu sentia muita dor de cabeça, mas fui pegando minhas roupas e me vesti, trotalmente apavorada. Eu não sabia o que havia acontecido, não sabia onde estava, não sabia sobre nada, e isso era muito apavorante. Foi quando o cara se virou de lado, ainda dormindo. Olhei para o seu rosto e não pude acreditar quando vi que era o Joe.
Será que realmente aconteceu o que eu estou pensando? Eu e o Joe, em um quarto sem roupas. 
Eu... fiz isso... com o Joe. Quer dizer... eu nunca tinha feito sexo antes. Me senti enjoada com a idéia de que aquilo poderia ter acontecido. Então rapidamente sai daquele quarto, foi quando me reparei com o bar e me lembrei de tudo.
Logo veio no meu pensamento... onde está a Van, e a Chelsea? Eu esperava que elas não estivessem na mesma situação que a minha.
Mesmo eu querendo achá-las eu não sabia o que fazer, estava tonta, confusa, então corri para a porta e chamei um taxi e fui de volta para a escola

Demi Off

Cody On

A festa foi boa, peguei algumas gatinhas, dei alguns amassos, o de sempre. Agora eu estava no quarto, Zac tinha saído a pouco tempo para o treino de Rúgbi, afinal hoje era terça. Terça era um dia apenas de esportes e atividades na escola. Foi quando ouvi a porta bater. Levantei e abri a porta, era Miley.

Miley: eai Cody? – ela logo entrou e sentou na cama. – e o Zac?
Cody: Rúgbi.
Miley: Ah, hoje é terça. O que achou do bar?
Cody: já fui a melhores, mas foi maneiro. Tinha umas gatinhas.
Miley: humm – ela se levantou e sentou no meu colo, de frente para mim – mas eai cody? Como vai a vida?
Cody: ainda está sobre os efeitos do álcool Miley?

Miley: - ela riu – não
Cody: tudo bem, a vida vai bem – ela olhou para mim e sorriu de canto – que foi?
Miley: você até que é bonitinho...
Cody: bonitinho? – eu coloquei as mãos em sua cintura – só isso?
Miley: talvez não... – ela mordeu minha orelha e depois me beijou
Cody: sabe de uma coisa? você também é bonitinha Miley – eu a beijei mais profundamente
Miley: preciso ir – ela se levantou – até mais Cody...
Cody: espera ai – eu a puxei pela cintura e a beijei – agora pode ir – ela sorriu e saiu

Wow, aquela menina pega fogo. Ela é bem doidinha, mas até que ela me atrai. É como uma bebida ou uma droga, vicia.  Sei que ela faz isso com todos, e pra falar a verdade eu também, mas ela é diferente, é... especial. Como se eu me sentisse diferente com ela. Mas é melhor deixar isso pra lá, é meio estranho. Eu levantei e fui tomar um ar.

Cody Off

Sterling On

Eu estava deitado na cama do dormitório, fuçando na internet depois de toda aquela festa. Foi quando Joe entrou com uma expressão estranha no rosto.

Sterling: Eai... onde você tava? Não voltou para escola ontem.
Joe: - ele foi até o banheiro e jogou um pouco de água no rosto
Sterling: Joe? Cara...ta tudo bem?
Joe: eu não sei... foi tão estranho – ele disse saindo do banheiro e atirando-se na cama
Sterling: o que foi estranho?- eu botei o lap top na cama e me sentei.
Joe: eu... acordei lá no bar, num quarto...
Sterling: ah, o que será que aconteceu? – eu disse irônico
Joe: eu sei ok? Só que não tinha ninguém lá.
Sterling: a garota já devia ter ido embora, grande coisa... – eu voltei a me concentrar na internet.
Joe: é, mas... pra mim não é tão simples assim.
Sterling: ah, qual é cara? você foi num bar e foi pra cama com uma garota, qual o problema?
Joe: o problema é que eu não saio por ai fazendo sexo com gente que eu não conheço! E eu nem sei quem foi a garota!  Eu não deveria ter feito isso cara – ele coçou a cabeça e bateu a mão com força na cama
Sterling: você que sabe... mas agora toca pra frente, é o jeito...
Joe: acho que sim – ele disse ainda um pouco detraído, mas então ele se virou – manda uma água ai.

Eu joguei uma garrafa para ele e depois ele se levantou e saiu para aula... de futebol, ou vôlei, não sei.

Sterling Off

Selena On

Acordei aos poucos e me revirei um pouco na cama. Mas quando eu abri os olhos percebi que não estava no meu dormitório, isso já havia acontecido algumas vezes, eu sorri. Então me sentei na cama, olhei para os lados e percebi que estava em um dos dormitórios da escola. Eu olhei melhor e percebi alguém sentado em frente a janela que estava entreaberta. Levantei, e percebi que estava usando roupas, o que era estranho. Mas não eram roupas minhas, eram roupas masculinas. De qualquer jeito agora eu não ligava. Então eu fui caminhando até o garoto na janela. Quando cheguei perto percebi que ele sabia que eu estava ali, mas não desviava o olhar.

Selena: han... oi?
Xxx: bom dia – ele continuava olhando para janela
Selena: e você é...
Xxx: meu nome é Robert

Eu sorri
Selena: então nós...
Robert: não
Selena: não? – eu sentei ao lado dele, no sofá- o que aconteceu então? E por que eu estou aqui?
Robert: eu te tirei daquele bar, você estava prestes a fazer sexo com um cara.
Selena: e o que você tinha a ver com isso? Por que me tirou de lá? – eu disse brava – afinal, eu conheço você?
Robert: não.
Selena: olha, dá pra você me explicar? Dá pra você ao menos OLHAR para mim? – ele virou para mim - obrigada
Robert: você acha isso normal?
Selena: isso o que?
Robert: sair para um bar, ficar bêbada e ir para cama com qualquer um?
Selena: para mim isso é normal!
Robert: isso é loucura.
Selena: e como você sabe?
Robert: porque eu fazia isso.
Selena: e por que parou?
Robert:porque é errado.
Selena:  só por isso?
Robert: não. não só por isso. – ele fez uma pausa – Também porque... porque eu percebi que quem faz isso não tem nada a acrescentar, é apenas um qualquer, alguém que nunca ninguém vai valorizar. E... porque percebi que quem faz isso nunca vai ter a chance de amar ou ser amado.

Eu fiquei quieta por algum instante. Ele tinha razão, eu nunca seria valorizada por ninguém, eu sou vista como uma qualquer, uma vadia.

Selena: de qualquer maneira... por que se importa comigo?
Robert: você esqueceu isso em uma aula – ele tirou do bolso um papel e me mostrou.
Selena: isso foi só... é só um robbie, gosto de escrever... – eu sorri
Robert: alguém que escreve tão verdadeiramente não pode ter sua vida destruída por bebidas e sexo.
Selena: eu... – eu abaixei a cabeça – eu não queria ser assim.
Robert: não seja.
Selena: não é tão simples, ok? Não é. – eu abaixei a cabeça com lágrimas nos olhos.
Robert: quer falar sobre isso?
Selena: não
Robert: tudo bem... eu respeito.
Selena: você... – eu limpei minhas lágrimas – você é um cara legal Robert, mas eu não sou uma garota legal e não posso mudar. É complicado... é...bem complicado – eu levantei - preciso ir, até mais Robert. – eu me dirigi até a porta e fui embora.

Sai rápido dali e fui até o meu dormitório. Quando cheguei corri rapidamente para o banheiro, tranquei a porta e despenquei chorando. Ele tinha toda a razão, eu era daquele jeito. E eu não conseguia mudar, era impossível. Mas... eu não queria ser assim. Fiquei ali mais um tempo, mas depois tomei um banho e tive de me convencer que as coisas tinham que ser desse jeito. Me arrumei e fui até a quadra, afinal eu teria vôlei.

Selena Off

Chelsea On

Eu estou preocupada. Estou no dormitório, a Demi chegou correndo a um tempo e se trancou no banheiro chorando. Eu tentei tira-la de lá, mas ela não sai. E a Van... bom, ela ainda não apareceu. Nenhuma delas passou a noite em casa, e eu não sei o que aconteceu.
Mas, então, de repente, a porta abriu e a Van entrou no quarto ofegante e com cara de espanto, chorando desesperadamente.

Chel:  Van!  O que ouve? – eu corri até ela
Van: eu...

Continua...

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Lover - Capitulo 1

Uma nova escola... Talvez isso fosse bom, certo?
Alguns novos alunos entravam aquele ano. Mas, passar por aqueles portões não era tão... estimulador.
London Hackney, era uma das escolas públicas de Londres. Também era uma espécie de internato, pois alguns alunos dormiam lá.
Parecia ser um escola amigável por fora, mas por dentro de seus portões já haviam anos de histórias, na maioria ruins. Isso porque, na verdade, aquela era uma escola para adolescentes deprimidos, abandonados, ou alvos de maus tratos. E cada uma daqueles adolescentes tinha uma história, muitas vezes sofrida e assustadora. E talvez esta seja a causa para tantas lendas e histórias pavorosas sobre antigos alunos, serem contadas por entre os alunos.

A Escola era dividida em grupos sociais. Mas não do tipo: populares, nerds, etc. Eram divisões mais complexas, questões de opiniões, pensamentos e, principalmente, atos, diferentes.
Entre os alunos nenhuma regra existia, apenas uma: Ficar em seu grupo, sempre, caso contrario, era considerado traidor. E os traidores eram assombrados por fantasmas e espíritos dos antigos alunos. Pelo menos, era o que diziam...

Zac: Olha lá os novatos... – dizia tomando uma lata de cerveja

Dizia Zac, na mesa onde ele e seus amigos do grupo ( Cody, Miley, Selena e Taylor L.) sentavam. Eram todos respeitados e se davam bem entre eles, mas não eram bons garotos.

Cody: rsrs Eles não sabem o que esperar desse lugar
Selena: Eai - ela disse chegando junto a miley e sentando
Miley: viram os novatos? - ela riu abafado e sorriu - Tem uns gatinhos.
Cody: Hummm... Pegaria algum, Miley?
Miley: eu disse que eram gatinhos... só isso( Cody a encarou) Alguns beijinhos talvez ( ele ainda a encarava) ok, amassos, feliz?
Zac: é tão difícil admitir que é obvio que vocês acabariam em um quarto bêbados sem roupa e no outro dia você já teria esquecido dele?
Miley: talvez, fale por você – ela comeu uma garfada de comida.
Selena: Tudo bem chega. Mas então, conhecem algum dessa vez? Algum que seja bom de se... desfrutar - ela disse antes de estourar uma bolha do chiclete e sorrir maliciosamente
Zac: Parece que não - Taylor vinha chegando - Olha ai quem resolveu aparecer, onde se tava meu?
Taylor: Por ai...
Zac: vai uma? – disse com a cerveja na mão
Taylor: depois, a noite.
Miley: onde vamos?
Taylor: um bar aqui do lado, o pessoal todo vai.
Selena: e como “o pessoal todo” vai passar limpo pelos dirigentes?
Zac: é dia de buffet livre para eles
Cody: não iam perceber nem se déssemos uma festa.
Taylor: sempre foi assim
Cody: eai, quantas gatinhas nas férias?
Taylor:  haha - ele deu um sorriso de canto – coisas das férias, ficam nas férias...
Cody: nem quero imaginar... e você ai Zac?
Zac: iiii - ele se encostou com as duas mãos na cabeça - foram tantas...
Sel: hamm... sei – ela disse tussindo
Zac: duvidando de mim é Gomez?
Sel: sim, estou, Efron
Miley: Vai começar...
Taylor: já tava demorando
Zac: pro seu interresse ninguém resistiu a esse corpão aqui
Sel: aha, me engana que eu gosto
Zac: ah é? e você Gomez? quantos pegou?
Sel: pro seu interesse a safra foi boa
Zac: me de provas
Sel: é só olhar pro corpinho de violão aqui
Zac: humm... ta mais pra uma tuba
Sel: como é que é?
Cody: CHEGA! qual é o problema de vocês hein?
Zac: ela é apaixonada por mim, não é tuba?
Selena: faça-me rir, ô trompa
Taylor: essa foi profunda
Zac: ok, ok, bora pra aula
Miley: aaaah.. aulas : s - ela deitou na mesa
Cody: Vamos Miley
Miley: cody *-* as minhas pernas estão tããão cansadas... : (
Cody: nem vem
Miley: vamos lá Cody, nunca vai ter a chance de ficar tão perto de mim.
Cody: dessa eu ri, mas beleza, vem logo

Miley subiu nas costas dele e eles foram.

Na sala...

Demi, Vanessa, Joe, Chelsea e Sterling conversavam sentados em suas cadeiras. Estes cinco eram outro grupo.


Demi: ouviram falar do bar que todos vão hoje?
Sterling: ouvi sim, vocês vão ir?
Joe: claro, qualquer coisa que me faça sair daqui
Vanessa: não sei não, praticamente todos daqui vão e alguns vão passar dos limites, será que é uma boa?
Chelsea: ah, qual é Van. É só por diversão, e vai que nós também não somos tão inocentes. – ela riu
Sterling: é mesmo – ele riu – e você também Vanessa. Reclama bastante, mas quando resolve ir...
Demi: então nós vamos, beleza Van?
Vanessa: ta bom vai... – ela disse emburrada
Joe: ótimo
Sterling: GENTE, aquela é a Emily?
Demi: quem? – ela olha – AH MEU DEUS, ela ta muito...
Van: diferente...
Chelsea: bonita...
Joe: gostosa... – ele disse babando
Sterling: uma pena é que ela é... bom... desse jeito
Demi: eu sempre quis saber o que ela tem, ela não fala com ninguém, nunca sorri, anda sempre sozinha... eu não entendo
Chelsea: longe de mim...
Demi: iiih, olha lá os riquinhos...


Com isso Justin (Bieber), Ashley e Nicole, que eram outro grupo, entraram na sala e se sentaram nas mesas do fundo.

Nicole: falei com um dos novatos hoje
Ashley: quem?
Nicole: Nicholas, ele é legal. Talvez entre para o nosso grupo, se vocês concordarem, é claro.
Justin: por mim tudo bem, tanto faz.- ele disse folheando o livro de inglês
Ashley: esse negócio de grupos sempre foi uma bobagem mesmo, mas, ele ta aqui?
Nicole: não... quer dizer, ele falou que ia vir aqui mas... – ela olha para porta – ele tá ali
Nick: Olá – ele falou aproximando-se
Justin: eai, beleza?
Ashley: oi...
Nick: então, a Nicole falou que...
Nicole: senta ai, vai adorar conhecer meus amigos. Essa é Ashley, e esse é Justin.
Nick: - ele senta – então, qual é a dessa escola?
Nicole: rsrs, tem muito o que aprender,é tudo bem... complicado.
Ashley: mas não esquenta... veio pro lado bom
Nick: estou vendo que sim – ele riu


As aulas passaram rápido e logo terminaram. Com isso, os alunos voltaram aos dormitórios para se aprontarem e sairem.


Continua...

O que será que vai acontecer no bar?

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Fic de Verão.

Isso mesmo gente, eu vou voltar as fics. Estas historias grandes estavam demorando muito rsrs; Mas vou fazer esta uma fic de verão, porque eu acho que só vou conseguir escreve-la durante as férias. Depois eu vejo o que fazer quando as aulas começarem, ok?

ps: O nome da historia vai ser Lover.


Então é isso gente, beijosss.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

The Best Christmas - Uma história de Natal. Nelena



Amanhã era a noite de natal, e a beleza não era a única coisa que Selena via quando apreciava o inverno natalino de Nova York pela janela. Era uma sensação de pureza no ar, possibilidades, aceitação e compreensão. Era como se tudo estivesse absolutamente... correto.
Seus olhos estavam voltados, e hipnotizados com a paisagem, cheia de enfeites e luzinhas piscando. O natal era uma época especial para os Nova Yorkinos. Um sorriso sincero cobria o rosto da linda menina Selena, que na verdade não era mais uma menina. Então, ela se virou e olhou nos olhos negros, rubros, e perfeitos, que aquela inocente criança deitada ao seu lado possuía.
- São totalmente iguais aos do seu pai, Bryan - ela disse, seguida por um suspiro.
O bebê estendia os braços para ela e sorria com os poucos dentes que tinha. Era uma criatura tão frágil, que em um toque parecia que pudesse se despedaçar.
Selena sorriu, pegou a criança com todo o cuidado e levou-a, ainda de camisola, até o seu berço.
- em segundos eu volto ta meu bem? Comporte-se querido – o bebê se acomodou na cama, ela saiu do quarto e foi preparar um café na cozinha.
Era uma vida muito tranqüila para Selena em Nova York. Um apartamento pequeno, certamente. Porém, era muito luxuoso, como um conjunto de relíquias especiais. Os móveis eram de um couro claro, os tapetes peludos e escuros. Um chão de madeira caramelo, e muitas janelas. As janelas praticamente cobriam todas as paredes, Selena gostava muito da vista que tinha. O apartamento aparentava um quarto de hotel, sempre organizado e cheirando a novo. E o que complementava o lugar eram as várias esculturas, obras e quadros espalhados, por todos os cantos, que faziam daquele um ambiente fantástico e um exemplo para a arquitetura.
Selena era uma mulher refinada e luxuosa. Ela tinha vinte anos, recém feitos. Era muito bem sucedida com seu trabalho como uma das gerentes de uma famosa revista de moda da cidade, que se chamava “Rushing Water”. Seu estilo clássico causava inveja em quem olhava, usava roupas como casacos compridos de couro com calças jeans skinny, saltos e óculos escuros. Mas, ela não era uma patricinha, era realmente clássica e gostava de se vestir bem, mas, definitivamente, não era uma patricinha. Para falar a verdade, era uma moça muito meiga, gentil e amorosa com seus amigos, que ela considerava os mais incríveis do mundo. Selena agradecia a cada dia por tudo o que tinha, sabia que era abençoada de ter tudo aquilo, abençoada por ter aquele lindo bebê, principalmente.
Até ai a vida parecia perfeita para Selena Gomez, e, na verdade, deveria mesmo ser. Ela morava em uma das mais conhecidas cidades do mundo, era rica, tinha um apartamento invejado, roupas de marca, trabalho perfeito, amigos maravilhosos e o filho mais sorridente e feliz do mundo. Mas... Ainda lhe faltava uma coisa, uma coisa que ela tinha perdido a... mais ou menos um ano.
Nick Jonas, o cara misterioso e irresistível que teve uma verdadeira historia de amor com Selena, e que agora era a peça perdida do seu quebra-cabeça. Foi tudo tão rápido, eles eram apaixonados, totalmente, mas jovens e ingênuos. E... em uma noite...
FlashBack – 1 ano atrás
Era uma festa, Selena estava sentada na escada. Nick Jonas, o mais popular e desejado, se aproximou.
- eai – ele disse e se sentou ao lado dela – não ta no clima né?
- não mesmo – ela falou e sorriu
Ela não ligava nada para o quanto ele era popular, ele gostava disso
- nem eu – ele se ajeitou melhor na escada- é.... Selena, né?
- sim, sou eu. – ela deu uma breve pausa – e você... é o Nicholas, certo?
- Só Nick – ele falou com um sorriso simples
- Só Nick, ta bem : ) – ela falou e tomou um gole do seu refrigerante.
Nick olhou para Selena, apreciou cada traço do seu corpo. O jeito perfeito como os cachos do seu cabelo caiam sobre a bata branca, a delicadeza com a qual ela colocava a mão, com um lindo anel de pérola, sobre os joelhos, o sorriso leve estampado em seu rosto e... sua parte favorita, seus olhar cativante e charmoso.
- você... vai achar isso bobo, mas... você é muito linda. – ele disse apreciando a beleza dela
- Nick... – ela sorriu e olhou em seus olhos, ele olhava nos delas. As cabeças se aproximaram levemente, sempre com sorrisos nos rostos, a paixão os controlava, os desejos e pensamentos estavam a mil... Eles se beijaram, e foi como um choque elétrico. Os lábios dos dois combinavam, as línguas dançavam em uma perfeita sintonia. A mão dele se encaixava perfeitamente na sua cintura, e as dela no seu pescoço.
Cada vez o beijo se aprofundava mais, eles foram se levantando e indo rápido até o quarto mais próximo. A partir daí, o que aconteceu, foi o obvio...
FlashBack/ Fim
E a magia do amor daqueles dois... Resultou em outra magia, chamada Bryan. O lindo bebê agora deitado no berço enquanto a mãe fazia café. Porém, eles eram muito jovens e... quando Selena deu a noticia a Nick ele...
FlashBack
- Nick... Nós... Não estamos sozinhos... – Selena disse sentada no sofá de sua casa
- como assim Sel? – ele riu sarcástico – que piada é essa?
Ela permanecia séria.
- Não é uma piada Nick... É uma vida! – Ela desviou o olhar para sua barriga, colocou a mão ali, então olhou novamente para ele.
- Você... você não quer dizer que...
- Quero dizer que daqui a mais ou menos 8 meses uma criança vai nos chamar de “mamãe e papai”. – ela disse rápido, cuspindo as palavras.
Nick levou as mãos a cabeça. Olhou para Selena, andou rápido pelo apartamento, então parou em frente a Selena novamente. Encarou-a durante um tempo, seus olhos mergulhavam nos dela,  o desespero tomava conta dos dois por dentro, mas por fora, nem uma palavra era dita.
- Eu lamento, eu te amo. – ele disse depois de um tempo e saiu do apartamento, e também saiu da vida de Selena.
Fim do FlashBack
E a partir dali, Selena ficou arrasada, foi como algo que ela não estava esperando. Nick sempre foi meigo e doce, mas... aquela noticia afetou ele de uma maneira não esperada. Ela pensava que ele iria ficar feliz, iria abraçá-la e os dois viveriam uma vida feliz juntos. Mas, isso não aconteceu.
E, obviamente, ao longo do tempo, ela continuou em frente, afinal, ela precisava continuar. Ela continuou em frente porque ela tinha amigos ao seu lado, tinha uma chance de ser um sucesso, porque ela queria uma vida feliz, não queria sofrer, mas... acima de tudo, ela continuou em frente mesmo perdendo seu único e mais verdadeiro amor, por Bryan, por seu filho, ele não poderia vê-la sofrer. E, ela não queria que ele a visse sofrer, ela o amava mais do que o próprio ar que respirava. 
Mas, em alguns momentos, ela não podia evitar pensar em como poderia ter sido se Nick continuasse ali. E, ela sabia que poderia ter sido... não perfeito, mas quase.
Agora, ela tinha acabado de tomar seu café, e estava perto da hora de deixar Bryan na casa da sua tia, Tina, e ir para o trabalho. Selena arrumou suas coisas, olhou-se no espelho, ajeitou um pouco o cabelo e foi a caminho da casa de Tina.
Enquanto estava no carro Selena reparava na cidade, totalmente enfeitada com os mais brilhantes enfeites. Aquilo a deixava feliz, Natal era sempre uma época boa.
A casa de Tina era perto, então logo eles chegaram. Selena desceu do carro e pegou Bryan no colo. Logo depois, foi até a porta da grande casa e tocou a campainha. Poucos segundos depois Tina abriu a porta entusiasmada, como sempre que tinha de ver seu sobrinho.
- oi maninha! Olá pequeno! – disse Tina com um enorme sorriso estampado no rosto, como de costume.
- como vai? – Selena sorriu e Tina acentiu com a cabeça – ok, então aqui esta meu bebê, cuide bem dele hein? – Selena entregou Bryan para Tina
- Pode deixar! Vou cuidar!
- comporte-se amor, venho te buscar mais tarde – Selena disse para Bryan – Amo você! – ela beijou sua testa – Tchau Tina! – ela falou sorrindo e saiu.


Selena entrou pela porta do enorme edifício com aparência renascentista e logo avistou Taylor, Taylor Swift, sua melhor amiga. Logo, caminhou até ela, suas mesas ficavam ao lado uma da outra.
- Oi Tay! – Selena disse largando suas coisas em sua mesa
- Selly, como ta? – Ela disse abraçando Sel e sorrindo.
Taylor era absolutamente fantástica em todos os sentidos. Era a pessoa mais feliz que Selena já tinha conhecido, a pessoa que melhor aproveitava a vida, a pessoa mais verdadeira que ela já tinha visto. Era incrível como ela sempre via um lado bom em tudo, e fazia grandes problemas parecerem mínimos.  Ela tinha ajudado muito Selena em momentos tristes, e estava lá até hoje para apoiá-la.
- Sel, planos para o Natal? –  disse Taylor com seu sorriso cativante que contagiava qualquer um com quem falasse.
- Na verdade não, só ficar em casa, com Bryan. Talvez eu fosse à casa da minha irmã, mas... muita gente vai e... seria demais pra mim. – Selena respondia enquanto arrumava suas coisas.
- por que não passa lá em casa?  Leva o Bryan! Vai ser ótimo. – ela fez uma pausa e sorriu – E o bom é que... não vai ter muita gente – ela riu levemente – só eu, o Jack, dois ou três amigos e... bom, e vocês, se vocês quiserem... é claro. ( Jack é marido dela)
- ok, quer dizer, eu acho que tudo bem!
Nesse momento Kailey, o coordenador daquela parte da empresa apareceu, interrompendo a conversa.
- Olá meninas. – ele virou-se para Selena- - Selena, hoje a noite, as oito, no edifício POL ao lado da farmácia. Você precisa separar algumas roupas para o catalogo. – ele disse.
-  As oito? Ah, ok, obrigada Kailey. – ela respondeu e ele desejou bom dia antes de ir embora.
Houve um silencio. Taylor arrumava algumas folhas em pastas. Então Selena suspirou alto, tentando chamar atenção.
- Ai, ai... trabalhar até mais tarde, sozinha... sem ninguém...  a sós... nenhuma pessoa... – ela iria continuar falando se Taylor não interrompesse
- OK! Já entendi, eu vou com você Sel! – Taylor disse e Sel sorriu satisfeita.
Algumas horas depois as duas já estavam no edifício separando roupas.
- Sinceramente Sel, não precisa ser assim! – Taylor disse em meio a um silêncio
- ...Tay...  cê ta com febre ou o que? – Selena falou em um tom irônico e deboxado, mas tranquilo
- Sel, não vem com essa que você sabe muito bem do que eu estou falando! – (silêncio) – Ah Sel vamos lá! Você sabe que nunca foi a mesma coisa desde que , bom... desde que ele se foi!
Ela suspirou
- Talvez não seja mesmo, mas fazer o que? – ela disse ainda mexendo nas roupas – As vezes é preciso aprender a viver com alguns probleminhas.
- É, mas... esse papo já ta ai faz tempo – Taylor disse e Selena olhou para ela esperando algo mais – E alguns probleminhas até tudo bem, mas não quando esses problemas são relacionados com o amor da sua vida
- Ele não é o...
- Ele é sim, você sabe disso, eu sei disso. Vamos lá Sel, admita.
-  Taylor, ele... – ela sentou no sofá e largou as roupas de sua mão – Ele foi embora, me deixou.  Ele não aceitou o Bryan Tay! Eu não posso conviver com alguém que não aceita o próprio filho, ainda mais quando é meu filho também. – ela olhou para o lado, para a janela, repleta de felicidade, famílias reunidas celebrando aquela época feliz.
- Selly...  – ela sentou ao lado dela – Eu sei que... que ele machucou você, que te deixou sozinha, mas vocês eram tão jovens... ainda são. – ela respirou fundo – e... eu posso não ser tão boa nesse assunto, mas, eu acho que ele já ganhou o que merecia só ficando um ano longe de você. E... essa é uma época do perdão, de reconciliação,  você pode resolver tudo, tudo pode ficar bem outra vez. Pelo menos tente... pode doer, mas, se não fizer isso, nunca ira saber se ele também não quer voltar atrás. Sel... a vida passa rápido, você não pode perder as chances de ser feliz!
- Tay... talvez a alguns meses atraz eu até aceitasse essa idéia, mas, considerando a historia que tive com Nick... acho que ele já deve ter pegado tantas que não lembra nem mesmo de que eu sou. – os olhos dela brilhavam de lagrimas que começavam a escorrer o quanto mais ela falava – não me surpreenderia nem se... – ela parou para recuperar um pouco das forças– se Bryan não for seu único filho. – e foi o bastante para as lagrimas começarem a cair, ela abaixou a cabeça  e deixou Tay abraçá-la com um dos braços. Selena sabia que o que disse não era verdade. Ela sabia que Nick não seria capaz de nada assim, mas estava com raiva dele. -  mas...
- mas você o ama – Tay disse, completando a fraze que Sel não deve forças para terminar
- não, talvez esse não seja o jeito certo de completar... – Selena disse e se levantou. Foi até a sacada, e começou a apreciar as estrelas, imaginando em qual direção ele poderia estar agora. -  Eu amo o cara que pensei que ele era. – ela disse – Mas, me enganei. E é por isso que... que não quero vê-lo mais, é o melhor para mim. – Ela limpou o rosto com a manga da blusa. – Vou pegar o Bryan e ir para casa, já separamos roupas o bastante. Tchau Tay, e obrigada, mas eu sei cuidar desse assunto. – ela pegou a bolsa e saiu.
Dentro da sala Taylor foi até a sacada, como Selena, também olhou para as estrelas, mas ela sabia para que direção olhar, então pegou o celular e fez uma ligação. Ela entendia sua amiga além de suas palavras, e sabia o que ela sentia de verdade.
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Já em casa, com Bryan ao seu colo, Selena sentia a dor de suas palavras. Talvez não tivesse sido completamente sincera com Taylor, era apenas uma mascara, ela tentava fingir ainda ser forte, mas seu coração amolecia apenas em falar no nome dele.
O bebê olhava para ela. Como ela amava seu filho, era algo que ninguém podia imaginar. Ele era uma das únicas coisas que podia fazê-la ser realmente feliz.
- Papai Noel virá amanha Bryan, sabia? – o menino sorriu como se realmente entendesse aquelas palavras. – Ele é um bom homem, só faz o bem a todos, não é filho? Aposto que seu presente será legal! – ela sorriu e beijou sua testa, então se ajeitou junto ao bebê na cama e desligou a luz – Boa noite, meu anjo!
E eles foram dormir, sem ao menos poder imaginar o que o amanhã os resguardava.
No dia seguinte... O Natal
Podiam não ser lembranças boas, mas o dia era para ser aproveitado. Pensava Selena ao se levantar, colocar seu chambre e ir em direção ao espelho. Ajeitou os cabelos, que não eram muito difíceis de ajeitar, e foi até a janela. Debruçou-se, e mais uma vez, olhou a paisagem, que era só alegria.
Do décimo quarto andar, onde morava, ela podia ver pequenos pontinhos vermelhos, amarelos, roxos e azuis, que deveriam ser crianças puxando seus pais para as lojas cheias de atrativos, como brinquedos, bonecas e bichinhos. Selena não escondia que... ver tanta felicidade sempre a deixou feliz, ainda mais quando tinha a ver com crianças. Quanto mais conhecia as crianças, mais gostava delas, eram tão simples de se entender, não tinham problemas, não eram raivosas, só procuravam alegria e tinham vontade de viver. Gostava de como cada situação, por mais simples que fosse, sempre ganhava seu devido valor quando vinha de uma criança. E, acima de tudo, amava quando aqueles rostos inocentes sorriam, era como se nada mais triste existisse.
A alegria simplesmente a contagiava de uma maneira feliz. Ela sorria, enquanto ia devagar até Bryan, que acabava de acordar.
- como vai querido? Dormiu bem? – mesmo que ela soubesse que ele não entendia uma palavra do que ela dizia, ela se sentia bem falando com ele. Ela pegou ele no colo, sentou na cama e virou ele de frente para ela, segurando-o. – você sabe que dia é hoje meu amor? É natal Bryan, é o dia mais feliz do ano! – ela disse radiante – Vamos na casa da Tay, passar hoje lá com ela e seus amigos. Vai ser legal!
Ela disse e largou ele novamente na cama, com cuidado.
Foi até o guarda roupas e pegou uma calça, uma blusa e um blusão. Vestiu-se. Ela estava feliz, mas falar em Taylor fez ela lembrar de ontem. Lembrar de ontem, fez ela pensar em Nick. E pensar em Nick, fez ela perceber que hoje era Natal, e ele não estava mais lá.
Perceber isso a irritava, mas perceber o quanto isso a machucava era o que a irritava mais ainda. E por um lado ela começou a pensar que na verdade Taylor poderia estar certa quanto a Nick, talvez... fosse por medo que ele foi embora. Mesmo assim, ele a deixou, a abandonou, e se era isso o que ele queria, tudo bem. Pelo o que Selena entendia sobre a vida, Nick não iria simplesmente aparecer do nada de volta e tudo ia ser feliz. Não, isso não era mais real para ela, faz de contas não eram mais reais. Olhar para a porta em algumas noites já a fez, no passado, pensar que ele poderia aparecer, mas já não fazia mais, estava fora de cogitação a possibilidade de um milagre acontecer.
Selena sentou-se na beirada da cama. Cada olhar que ela dava a fazia entender tudo de formas diferentes. Como seria seu futuro? Por alguns instantes ela se via com outro cara, vivendo feliz. Em outros momentos, se via com Nick novamente, formando uma verdadeira família, o que era meio impossível. Já em outros, via-se vivendo junto a Bryan, vendo ele se formar, vendo ele achar seu lugar, sentindo-se orgulhosa. De qualquer maneira, eram só fantasias, e possibilidades... digamos... não muito prováveis de acontecer.
Eram 9 horas, e hoje era feriado. Selena pensava no que fazer, coisa que normalmente não acontecia, porque ela sempre estava muito ocupada. Mas hoje era um dia livre. Foi quando o telefone tocou, ela foi até ele e atendeu:
- alô?
- filha? Filha! Como esta tudo?
- Ah, oi mãe! Tudo ótimo, tudo ótimo
- e como vai o meu netinho? Nossa, me sinto tão velha dizendo isso! – ela falou rindo
- que isso mãe!
Marie, mãe de Selena, era jovem, tinha 39 anos. Ela não culpava Sel por ter 20 anos e ter um filho, porque na verdade ela também teve Selena muito cedo. E Sel gostava muito da mãe.
- Quero dizer um feliz Natal, de todos aqui de casa – com todos ela queria dizer: ela, o pai de Selena e Bob, o cachorro, que acabara de latir.
- Obrigada, mãe! Sinto a falta de vocês, e diga um olá ao Bob por mim.
- também sentimos sua falta querida! Agora tenho que desligar, acho que seu pai e as luzinhas da árvore realmente não teem  uma conexão! – ela falou e riu
- desde sempre! – ela riu – tudo bem, tchau mamãe, feliz natal, amos vocês. Vocês são incríveis.
- Tchau meu amor, amamos você também. Mais tarde seu pai te liga, ok? Agora, como já falei, ele esta ocupado
- É, sim, eu percebi. Até mais!
- Até! – com isso, Marie desligou o telefone.
Selena tinha uma família amorosa e divertida. Eles se viam umas cinco ou seis vezes ao ano, mas se falavam bastante por telefone e internet. Nunca perderam completamente o contato. Eles viviam no Texas, sua cidade natal.
Terminada ligação, Selena colocou novamente o telefone na base enquanto se entusiasmava um pouco com a idéia de que ela não tinha nada para fazer. Era um tanto estranho, normalmente sua cabeça estava a mil, com prazos e entregas. Seu  trabalho era uma loucura, mas ela amava isso. De qualquer maneira, aquele silêncio na sala e o vazio em sua cabeça fizeram ela pensar, e não ter nada para fazer não parecia mais algo tão bom. Ela pensava em aonde ir naquele momento. Um dia de Natal, um dia de alegria. O que ela poderia fazer para melhorar aquele dia mais ainda? Ela pensou. E, novamente, olhando para as crianças uma idéia se formou em sua mente.
- Bryan... – Bryan direcionou os olhos a mãe – Nós vamos sair.
Algum tempo depois eles estavam rondando pelas ruas de Nova York com uma grande caixa no porta-malas do carro. Dirigiram alguns quilômetros e chegaram em uma casa preta e grande. Era uma das várias boates, casas de festas, da região. Selena lembrava bem de cada detalhe daquele lugar.
Tinham alguns lugares vagos na calçada. Ela estacionou e um pouco antes de abrir a porta suspirou e apreciou novamente aquele lugar. Ela se lembrava daquela velha porta com a maçaneta rosa que ela sempre adorou. Hoje, esta, já estava um tanto enferrujada, mas o espírito de vê-la ainda era o mesmo. Selena, então,  fechou a porta e foi em direção a Bryan. Pegou-o no colo e dirigiu-se até a boate.
Lá dentro as coisas estavam sendo arrumadas e limpadas para a festa de Natal que teriam. Homens fortes de uniforme se moviam de um lado para o outro com caixas e eletrônicos. De longe, ela avistou Denise, sorriu, e foi em sua direção. Não demorou muito para Denise perceber Selena aproximando-se, e ela logo foi ao seu encontro.
- Selena! Quanto tempo! Você sumiu e... opa, quem é esse? – disse referindo-se a Bryan.
Denise era a filha da dona daquela boate, na verdade, agora era a dona.  Ela e Selena costumavam se encontrar quando Selena ia às festas ou saia para curtir a noite na boate.
Mas... havia algo mais, para Selena, naquele lugar. Lembranças. Ela e Nick falaram pela primeira vez ali, e foi ali também que... deu-se origem a Bryan. Mas... a partir do dia em que Nick foi embora, ela não voltou mais ali. De qualquer maneira, as lembranças vinham a tona agora, e, enquanto ela pensava no que responder a Denise,  seu coração doía por lembrar-se cada vez mais de como Nick fazia falta.
- Ele... é o Bryan. Meu filho. – Denise olhou-a assustada – É uma longa historia e não estou aqui por isso.
- Ok, mas... então, o que quer aqui?
- Você continua tendo aquela amiga, tia, prima, não sei. Aquela que tinha uma instituição de caridade, uma coisa assim?
- É, tenho sim, por que?
- Vem comigo – Selena disse e foi até o carro com Denise atrás. – Isso – ela disse depois de abrir o porta-malas e mostrar a grande caixa que mal cabia ali
- Ok... o que é isso?
- Brinquedos, roupas. Coisas antigas minhas. E... um pouco de comida. – ela ajeitou Bryan em seu colo – Quero doar, será que pode entregar a sua amiga?
- Prima. – ela sorriu - Mas, sim, claro que posso. É muito gentil da sua parte!
- É um dever que tenho que cumprir.
- Com quem? – Denise perguntou desconfiada e Selena deu uma risada abafada esquecendo por alguns segundos de Nick
- Com ninguém. Comigo mesma. Com a sociedade. Faz tempo que não faço algo bom, algo que ajude alguém. – Selena disse feliz por estar fazendo.
- Eu entrego a ela. E, obrigada! Digo isso por elas, pelas crianças. Sei que vão adorar.
Selena sorriu e entrou no carro depois de botar Bryan em sua cadeira. Denise aproximou-se e encostou as mãos no vidro do carro, que estava aberto.
- Selena... sem querer ser inconveniente, mas... Você parou de vir aqui de repente. Foi por ... Nick... – novamente Selena sentiu seu corpo ferver só em falar no nome dele – ou por... por Bryan? – Selena ficou quieta por um estante – Desculpe, eu não devia ter perguntado...
- Não, é só que... Eu precisava de um tempo para esfriar a cabeça, de tudo sabe? As coisas são complicadas. Mas está tudo bem... agora. – Ela disse como se fosse algo simples. Mas não era. – Então, tchau. Foi bom ver você.
Ao chegar em casa sentou-se com Bryan no quarto dele para brincar. Mas ela estava pensativa... distante. O dia de Natal. E ela tinha tudo, mesmo assim, não se sentia completa. Ela sabia o que faltava. Mas, também sabia, que era impossível ter isso agora.
Nicholas. Por que sempre tudo a lembrava dele? Amores na adolescência não duravam, nem eram memoráveis, não é isso que diziam? De qualquer maneira ela sabia como sentia a falta dele. Não que precisasse dele, como em qualquer filme ou coisa assim. Porque, na verdade, ela tinha uma vida ótima, mas ele a fazia feliz, ele fazia ela se sentir alegre e... e viva. Como se uma chama de energia a tomasse quando estava com ele.
“Basta. Chega”.  Ela pensou. Tinha de convencer-se. Hoje ela iria até a casa de Taylor, passaria o Natal feliz com ela, Bryan , Jack e os seus amigos, provavelmente falaria com sua mãe e depois voltaria para casa e dormiria. No outro dia iria acordara e a vida continuaria a mesma, monótona e incompleta as vezes, mas parcialmente... feliz. Não era tão ruim.
Com isso, ela olhou o relógio. Era quase meio dia, o que a levou até a cozinha. Ela preparou massa e sentou-se junto a Bryan para comer. Enquanto comiam o celular de Selena tocou, era Taylor. Ela engoliu a massa e atendeu.
- Taylor, oi.
- Oi Sel! Vocês vem para cá hoje noite, certo?
- Vamos sim – ela disse feliz, como sempre quando falava com Taylor.
- Ótimo. E que tal nós sairmos para encontrar um vestido para a festa?
- Hum... não sei. Sapatos também?
- E brincos.
- Certo, eu vou – elas riram – Mas, e o Bryan?
- O Jack pode ficar com ele, ele precisa treinar.
- Ah ok... perai... você está insinuando que... – Selena disse animada e Taylor a interrompeu.
- Eu não estou insinuando nada. Nós apenas... conversamos sobre isso.
- E...??
- Nós achamos que estamos prontos. Mas falamos disso depois. Então... está certo que nós vamos, né?
- Está sim.
- Ok, até mais, tchau, tchau! Beijos. Te pego as... as duas e meia, ok?
- Perfeito. Até logo
Com isso elas desligaram.
Depois disso o tempo passou rápido e Taylor logo chegou. Bryan ficou com Jack e as duas foram até o shopping.
- jade, ou lunar? – Selena disse segurando dois vestidos. Um era tomara que caia comprido, com bojo nos seios e um xale de cetim, verde lunar. Outro era de uma só manga, comprida, marcando a cintura e rodado, verde jade, com detalhes em rosa.
- os dois são bem legais, mas, que tal vermos um azul? Fica ótimo em você!
- Ok! – ela disse e começou a olhar nos varais da loja e pegou um vestido vermelho.
- Sel isso não é azul. E sua cor não é vermelha.
- É eu sei. Mas a sua é! Vai lá experimentar.
- AAAA, valeu Sel – disse em um tom de voz alto
- Ok, só não precisa gritar não. – ela sorriu
Taylor entrou no vestiário.
- Seeel, vem me ajudar! – Selena riu e entrou no provador.
- Fecha pra mim aqui
- Tay... O que você disse sobre o Nick... – ela disse enquanto ajeitava o vestido em Taylor.
- Sente a falta dele, não sente?
- É, parece que sinto. A cada dia eu... Hoje, principalmente, eu não consigo tirá-lo da minha mente. Tudo o que eu vejo, sempre tem uma lembrança dele. É estranho. É como se minha vida ficasse incompleta as vezes. Mas, não deveria ser assim – Taylor sorriu disfarçadamente
- É difícil, mas você admitiu. Pelo menos isso. – ela sorriu – Mas... Você considera as chances de... voltar a vê-lo... algum dia e... quem sabe, recomeçar? Porque você ainda pode fazer isso!
-  Não, isso é... impossível.
- Não, não é. Só se você quiser que seja. Você quer?
- Não, quer dizer, eu não acredito que ele possa vir.
- Mas e se ele viesse... isso seria... bom?
- É, poderia ser. Depende de muita coisa.
- Ok, então... vamos supor que... ele veio e ele continua um cara legal, e ele sente muito por tudo que fez, ou qualquer coisa assim, você acha que... poderia rever as... coisas?
- É, eu acho que, desse jeito, poderia até ser. Se ele tivesse uma boa explicação. Mas, por que tudo isso?
- Por nada, por nada não! Então, o que acho do vestido? – Taylor disse se olhando no espelho e desviando o assunto.
- Tá brincando? É lindo Tay! Ficou lindo! – ela disse sorrindo.
Algumas horas depois elas estavam de volta a casa da Taylor. Selena entrou e Jack estava sentado com Bryan no colo.
- Olá Jack, Oi Bryan. Passaram bem a tarde? – ela disse sorrindo ao ver Bryan e pegou ele no colo. Jack levantou esticando as pernas.
- Eai Sel. Foi tudo ótimo, não é mesmo cara?– Jack disse falando com Bryan – E a Tay?
- Nem me fala, ela...
Nessa hora Taylor entrou atrapalhada cheia de sacolas.
- Pois é. É isso ai. – Selena disse olhando para Taylor.
- Oi amor, Olá Bryan! – ela disse finalmente soltando as sacolas.
- Oi linda. – Jack disse e beijou Taylor. – Tudo pronto pra hoje?
- É obvio Jack! Da que à – ela olhou do relógio – ah meu deus, duas horas, as pessoas vão chegar!. Vamos Sel! Corre, vamos nos arrumar! Rápido! – ela disse puxando Sel da cadeira.
O tempo passou, Taylor e Sel se arrumaram e as pessoas começaram a chegar cada vez mais.
- Oi Lívia! – disse Taylor abrindo a porta e cumprimentando a convidada.
Selena estava sentada em um dos sofás. Cada vez a casa enchia mais, ela não sabia que seriam tantas pessoas. Já fazia mais ou menos 2 horas desde que a festa havia começado. Ela pensava, e ainda sentia falta dele ao seu lado.
 De repente ela sentiu alguém tocar seu ombro. Quando virou-se, ela não sabia se acreditava mesmo no que via.
- Ah, meu deus – ela sorriu – Joe! -
Joe, Joe Jonas, o irmão de Nick, estava em pé com um sorriso atrás dela.
- Oi Sel! – ela levantou e eles abraçaram-se
- O que faz aqui?
- Sou amigo da Taylor, ela me ligou para vir – ele disse direcionou os olhos ao carrinho onde Bryan estava – Então, este é o Bryan
- Seu sobrinho, na verdade
- É mesmo – ele riu, mas Sel ficou um pouco triste – Escuta Sel, me desculpa por tudo, eu sei que pode ter sido... difícil. E, me ver, piorou tudo, provavelmente. Olha, eu não sou bom nisso.
- Não... Eu... Ta tudo bem – ela sorriu
- Não está não, vem comigo.
- Ok... – ela pegou Bryan e seguiu Joe até o andar de cima e ele parou em frente a uma porta.
- Entra ali, tem alguém que quer muito falar com você. – ele falou – Não culpe a Tay, ela só queria ajudar.
- O que?
- Vai ver quando do entrar. – ele saiu
Selena hesitou um pouco. Ficou encarando a porta, como se tudo pudesse mudar a partir do momento em que ela entrasse por ali. Ela tinha uma breve idéia de quem poderia ser, considerando que Joe estava envolvido nisso, mas... era como se não fosse possível.
Ela botou a mão na maçaneta e, com Bryan no colo, abriu a porta aos poucos. A principio ela não viu nada nem ninguém, mas depois ela reparou em alguém olhando o céu na sacada do quarto.
Selena foi se aproximando, mas quando ficou perto o bastante para perceber quem era, parou. Era ele, ela tinha certeza.
- Nick... – ela disse baixo, quase como um suspiro, mas ele se virou.
Ele ficou olhando-a por um tempo. E como ela sentia falta daqueles olhos. Ele colocou as mãos nos bolsos, olhou para baixo e aproximou-se dela até ficarem a poucos centímetros, frente á frente. Ele direcionou o olhar a Bryan, e Selena pode ver lágrimas se formarem em seus olhos.
- Ele... é tão frágil e... lindo– Nick disse com uma voz tremula.
- É igual a você.
- Escuta Sel... me desculpa – ele fechou os olhos. Selena percebia a dor em suas palavras. – Se eu pudesse fazer diferente... Se eu pudesse voltar atrás eu...
- Mudaria as coisas? Sim, mas não pode.
- Selena... por favor... me desculpa
- Nick, você tem idéia de como eu me senti quando você se foi? Me senti sozinha, como se tudo acabasse ali, como se eu não pudesse mais encontrar um caminho, como se o amor... não existisse mais para mim.
- Eu sei Sel,  eu sei disso. Eu fui um idiota. Qualquer um seria o maior sortudo em ter o seu amor, em ter um filho com você tão lindo como este, e eu desperdicei tudo isso simplesmente por medo. E todos esses anos fiquei longe de você porque... porque achei que você poderia ficar bem melhor sem mim, e reconstruir sua vida. Mas simplesmente não consigo mais ficar longe de você – Nick disse sentindo seu coração quase explodir  e Selena já tinha lágrimas nos olhos.
- Eu amava tudo em você. – ela disse chorando – Eu amava o jeito como você me tocava, como você trazia flores quando me via, como você me abraçava, como você me beijava, eu amava o fato de eu me sentir segura em seus braços – ela ficou olhando nos olhos dele – Eu te amava Nick. Mas... quando você me deixou, percebi que você não me amava.
-  Não, eu não amava você.- ele olhou fundo nos olhos dela -  Eu AMO você. - ele disse e deu um passo a frente - Eu amo você mais que qualquer coisa na minha vida. Na verdade, minha vida não teve mais sentido enquanto eu fiquei longe de você. E ficar longe de você, foi a coisa mais difícil que eu já fiz. E eu só fiz isso porque como eu te amava, eu pensei que o melhor a fazer era deixar você viver sua vida longe de mim, porque eu sempre achei que você era especial demais para ficar com alguém como eu, e eu tive medo, medo do futuro. Eu errei. E eu tentei ficar longe de você, para você ser feliz. Mas... eu percebi. Percebi que eu te amo demais, para te deixar ir embora.
Selena olhou para os olhos de Nick. Ela largou Bryan na cama do quarto, e voltou a olha-lo.
- Eu nunca, nunca, nunca seria feliz sem você ao meu lado. Você, me deixou, e eu nunca me senti tão incompleta. – Nick abaixou a cabeça
- Sei que não vai me dar outra chance. Eu só quero que saiba que na minha vida, eu nunca quis te machucar. E eu me odeio por ter feito isso.

Selena paralizou-se olhando para Nick por alguns segundos. Ela via como ele contnuava perfeito em todos os sentidos. E ela sabia que esse era um daqueles momentos que o coração e o cerébro a mandavam para lugares diferentes.
-Eu deveria me afastar de você e te mandar embora- ela parou um pouco, suspirou, abaixou a cabeça e então voltou a olha-lo – Mas... Por mais que eu odeie admitir, eu te amo Nicholas. E... – ela aproximou-se dele mais até seus corpos se tocarem – Também te amo demais para ficar mais tempo longe de você.
Ele sorriu.
- Eu posso? – ele disse colocando as mãos em sua cintura
- Deve.
Ele aproximou-se, e a beijou. E eles nunca precisaram tanto de algo como disso. Os sentimentos voltaram, o choque eletrico, a sensação de que só os dois permaneciam ou existiam no mundo e a paixão misturada a milhares e milhares de sentimentos que formavam uma sintonia de alegria e emoções.  Como uma música classica, um filme de romance, ou até mesmo o cheiro das rosas.
Nick afastou-se devagar sorrindo e a abraçou. Ela encostou a cabeça em seu peito.
- Eu te amo. – ela disse
- Eu também te amo – Nick disse com toda sinceridade. Ele observava e sentia como ela continuava linda e doce. Ele virou-se para Bryan e pegou ele no colo – E você também garotão – Selena riu. Ela amava como Nick era legal com Bryan, na verdade ela amava Nick, intensamente. E ele a amava da mesma maneira. Apesar dos problemas, apesar do passado. Eles eram pessoas que acreditavam no perdão e, principalmente, no amor.
E mais um Natal passou. Mais uma noite de alegria. E um Natal que provavelmente iria durar para sempre.

Fim

FELIZ NATAL e um próspero ano novo a todos! Obrigada pelo apoio em todas as historias (memso eu demorando  neh auishaiuhs). Vocês são incríveis.