Debora e Glória: Brigada meninas, por sempre comentarem. Débora, minha fã numero 1 aushaushaushuahsuah e Gloria, que comentava no meus blogs desde que eu comecei. Adoro vcs meninas!
Relembro as antigas historias, mas reabro a nova porta para o amanhã, sabendo que o passado só me traz lembranças, o futuro talvez fracassos, mas meu foco é o presente que vivo todos os dias.
Era o que ela dizia, entre muitas mais frases lindas e puras, mas agora ela não esta mais aqui.
A vida é tão injusta. As coisas não deveriam ser assim. Uma pessoa tão inocente e com vontade de viver não deveria simplesmente deixar a vida dessa maneira.
Eu me lembro de todos aqueles fins de semana em que nós passeávamos, brincávamos, conversávamos em meio a risos. Ela era tão naturalmente simples e tranqüila, tão sensata, tão satisfeita. Ela entendia a vida como ela é, e aceitava qualquer situação em que fosse posta. Ela era uma mulher em um corpo de menina, e ela era linda. “Ela” era minha irmã. Selena Gomez.
Meu nome é Miley, e eu sou a menininha sorridente que adora ganhar presentes e ser mimada pelos outros, mas, infelizmente, eu nunca me esforço para nada. Percebi isso de uns dias para cá. Nunca cheguei aos pés da minha irmã, ela era bondosa com todos, sorria para todos, fazia com que cada um se sentisse especial, não importava a situação. Eu ficava em casa, sentada, vendo TV, fuçando na Internet, qualquer coisa que me afastasse de estudos ou tarefas. De quebra as vezes eu ia numa festinha, mas nunca fiz nada que prestasse, e mesmo assim... Ela me amava.
Selena não era como eu, na verdade, ela nunca foi como ninguém no mundo. Ela ajudava crianças doentes, pessoas pobres, animais perdidos e eu... Simplesmente olhava ela fazer aquilo achando que ela apenas gostava de praticar boas ações assim como eu gostava de ficar ali sentada desperdiçando meu tempo, então estava tudo bem.
Olho para a janela do carro. Estava chovendo, os pingos embaciavam a minha visão, porém meu foco não era ver o que ainda existia do lado de fora, eu só precisava permanecer em silencio, internamente, naquele momento de dor. “estamos nos aproximando” disse o motorista, e eu não queria me aproximar. Ver a minha irmã dentro de um caixão não iria ser uma cena... Agradável, digamos assim.
O carro parou, eu respirei fundo. A verdade é que eu precisava sair dali e fazer o que tinha que fazer, mas era complicado. Dei o primeiro passo, e minutos depois já me encontrava em meio a um imenso gramado, eu segurava minha sombrinha preta com bordados nas pontas. Meu vestido era bastante comportado, era azul e verde apagados, mostrava a minha tristeza. Meus cabelos estavam soltos, eles eram compridos e lisos, eram castanhos claros, e formavam cachos nas pontas que voavam com a brisa junto à chuva. Varias pessoas estavam a minha volta, e o caixão no meio de todos. Mas... Mesmo com toda essa movimentação, de pessoas que estavam na verdade ali para marcar presença, porque na verdade nem sabiam direito quem havia morrido, eu sentia como se estivesse sozinha, somente eu e a minha irmã ali. Eu olhava com a expressão séria para aquele caixão, as lágrimas pediam permissão para transcorrer pelos meus olhos, mas eu não as dava esta permissão. Eu queria ter tido a chance de agradecer por tudo o que ela já tinha me feito, de ter pedido desculpas por não notar o quanto tempo eu tinha desperdiçado, mas, no entanto eu sabia que era tarde demais.
E um instante alguém tocou meu ombro, me fazendo voltar a perceber que não era a única ali. Olhei para o lado e estava a nossa mãe, ela estava com um vestido floral com tons de rosa e amarelo. Seus cabelos impecáveis loiros estavam presos em um coque e seus olhos azuis brilhavam como sempre.
Mary: Querida! – ela sorria, como se realmente se importasse comigo – Como esta? Nossa, esta bonita!
Miley: Você...Não esqueceu de nada por aqui?
Mary: o que? - eu desviei meu olhar para o caixão então voltei a encará-la - Ah, eu lamento, vamos sentir falta da sua irmã!
Ela continuava sorrindo, mas eu não entendia seu sorriso.
Miley: Você é louca? Acabou de perder a filha e esta sorrindo! Me de a licença, por favor.
Sai dali, me aproximei do caixão. Estava aberto, Selena estava ali, seus olhos fechados, seu rosto angelical como sempre. Os cabelos pretos compridos soltos. Ela vestia um vestido rosa de seda. Dessa vez não pude segurar as lágrimas, como eu ia viver sem ela? Agachei-me ao seu lado, segurei sua mão, e não queria soltar.
Nick se aproximou de mim, ele era o namorado de Selena, ele a amava demais. Talvez um dos poucos aqui que a amavam.
Nick: Miley... – nos abraçamos
Miley: Eu não acredito que isso aconteceu!
Nick: Eu sei... Mas precisa ser forte. Mas... Eu vou indo, acho que não posso mais olhar para ela assim. – ele foi até o caixão, beijou Selena, botou uma flor ao seu lado, uma rosa, então voltou – Só uma coisa, fique com isso – ele me entregou um papel dobrado – Queria muito que ela tivesse tido a chance de ouvir. – Então ele se foi com as mãos nos bolsos e a cabeça para baixo, eu não esperava velo tão cedo. Eu guardei o papel no bolso.
A cerimonia tinha se acabado, eu voltei ao carro e fui para casa. Cheguei em casa e me deitei no sofá. Fiquei paralisada por um tempo, então peguei o papel que Nick me entregara. Quando abri, lá estava a letra do Nick, Era um texto, tinha o titulo de These Four Walls, que em português seria Estas Quatro Paredes. Comecei a ler.
Era lindo, eu não sabia que o Nick era tão profundo. Ele falava sobre como ele se sentia sozinho agora, sobre como “ela”, que no caso seria Selena, o fazia sentir vivo, e agora que “ela” o deixou só restam ele e as quatro paredes novamente, a solidão toma conta dele.
Continuei lendo aquele texto, cada palavra me fazia piorar. Eu pensava...Como iria viver agora? Minha irmã sempre foi muito presente na minha vida, nós éramos muito próximas, ela me ajudava a tomar todas minhas decisões. E agora eu... Não sei mesmo como é que as coisas vão ser. Quero dizer... Terminei o colegial, vou para faculdade, o que significa que logo, logo, vou ter de achar um ramo na vida, um trabalho. Selena sempre me disse, “Apenas faça o que ama e o resto ficará bem”. Obviamente, minha paixão verdadeira foi sempre a música, mas esse é um ramo muito difícil, existem poucas chances e... Eu sou daquelas que vai mais pela razão do que pelo coração. De qualquer jeito, eu sofria muito agora, e a musica é a única salvação, é meu remédio.
Levantei-me do sofá com o texto do Nick na mão, me dirigi ao piano. Coloquei o texto na pauta e comecei a brincar com as notas, passar meus dedos pelas teclas, sentir a sintonia da musica bater junto ao meu coração, sincronizando-se. Aos poucos, a melodia foi surgindo, suavemente, uma melodia lenta, mas esperançosa. Tudo que eu cantava reflectia com minha emoção, e ao som da ultima nota, eu sabia muito bem o que fazer...
3 meses depois...
Entrava pelo portão, caminhava com autoridade, cabeça erguida, andando rápido. Muitos pensamentos pela minha cabeça, porém, nenhuma duvida.
Entrei na sala e permaneci até o terminar da aula. Sim, eu tinha entrado para faculdade de música, e acho que fiz o certo. Na verdade eu sei que eu fiz, porque me sentia feliz com eu mesma ali naquele lugar onde poderia aprender cada vez mais e mais, não só sobre música, mas também sobre mim mesma. E eu adoro desafios, e aqui eu terei vários, afinal, tem muita gente boa lutando para um futuro nos holofotes por aqui, e apenas alguns vão se destacar. E alem de tudo isso... Acho que Selena esta comigo...
As aulas aqui são legais, e a cada dia aprendemos mais sobre a música e sua historia. E cada vez mais eu me apaixonava mais e mais pela música. A professora era muito legal e ela me deu algumas dicas para criar minhas musicas. Enfim, tudo estava correndo muito bem, e acho que escolhi o caminho certo. E fiquei ainda mais convencida de que escolhi quando aquele dia chegou...
Ao fim de todas as aulas era mais ou menos meio dia. Eu fiquei na sala até todos saírem, então me dirigi até o violão e comecei a tocar uma das minhas musicas. Eu tocava, até sentir que alguém me observava. Olhei para trás e um homem estava na porta.
Homem: Desculpe, meu nome é Zack, sou professor aqui, você é talentosa menina.
Miley: Ah, obrigada : )
Zack: Será que você não... Não quer participar de uma competição que irá ter no meio do ano?
Miley: Ah...Não sei...
Zack: Vão estar muitos produtores famosos lá buscando por novos talentos, aqui esta o cartão (ele pegou e me mostrou) eai, topa?
Miley: ...
Eu olhei para o papel... Eu teria que trabalhar muito duro e ainda teria pouquíssimas chances de ganhar, mas... Por outro lado... Se eu ganhasse seria uma enorme oportunidade...
Miley:... eu topo
Zack: yesss!! Quer dizer, que ótimo! Eu posso ajudar você, na verdade um amigo meu pode, ele pode treinar com você as tardes, que tal?
Miley: Ok!
Zack: então compareça na sala 7 as 16 horas de amanhã, adeus...
Miley: Miley! Meu nome é Miley.
Zack: Ok, Miley, então tchau Miley.
Ele saiu da sala e eu fiquei olhando para porta. O que foi que havia acontecido?
No dia seguinte...
O dia se passou muito lentamente até as 16 horas, todos já tinham ido embora e eu me encaminhava para sala 7.
Entrei lá, tinha um piano no centro e cortinas de ceda voando. Eu caminhei até o centro da sala segurando na minha bolsa. Um homem apareceu da...bem, sei la de onde, e me reparou.
Xxx: oi, sou o amigo do Zack, Bob
Miley: Ah, oi, prazer, Miley
Bob: entãoo...
Miley: o que?
Bob: vai lá, mostre o que tem (ele apontou para o piano)
Então eu olhei para ele, mas depois fui até o piano e toquei uma musica qualquer.
Bob: é...ta bom
Miley: ta...bom?
Bob: é, mais ou menos, capricha mais nas notas altas.
Miley: tah...
Bob: vai de novo, se não, não vamos chegar a nenhum lugar.
Miley: ¬¬ (então voltei para o piano)
E assim foram passando os dias. Todas as manhãs eu ia para faculdade e fazia minhas aulas. De tarde, eu ia para a “sala 7” treinar com o Bob, ele era um professor durão, mas aos poucos ele foi ficando...legal :) ele me lembrava um pai que eu nunca tive,
*Momento*
Bob: (ele tocava o violão e eu cantava)
Miley: vai lá, canta comigo!uahsuahsuas
Bob: você não iria querer ver minha voz miley...
Miley: humm...então meu professor de musica é um taquara rachada? aaushuasuahs
Bob: aeh Miley? Eh mesmo?? (ele me olhou com cara de mau)
Miley: não, não, nãããooo (eu sai correndo e ele saiu atrás) uahuahshas
*Fim Momento*
Os dias para as finais aproximavam-se. Em casa eu ia montando uma música bem animada para tocar na competição. Hoje era um dos meus últimos treinos, semana que vem era a competição. Desta vez íamos treinar em uma sala maior, na verdade era o auditório da escola, eu precisava me acostumar a tocar em lugares maiores... Foi o que Bob disse.
No final das aulas bob me acompanhou até o auditório, entramos por aquelas enormes portas e fomos até o palco. Bob segurava alguns papeis na mão.
Miley: o que é isso?
Bob: O que? (ele olhou para os papéis) Ah, isso! Esta vai ser a música que você vai tocar na competição.
Miley: o que? Como assim? Eu... Pensei que seria eu quem iria escolher.
Bob: Não, eu e o Zack achamos melhor que você toque esta.
Miley: ah...han...ok
Bob: eu já volto, vá treinando. (ele me deu a música e saiu)
Eu me sentia estranha, eu nunca gostei de fazer o que os outros mandavam, mas coloquei a musica na pauta e verifiquei, pelo menos talvez eu gostasse... Meu pensamento foi pelo ralo rapidinho, a música era uma completa porcaria.
Eu me encontrava sentada no piano encarando aquela música, mas então senti como se alguém falasse comigo. Não podia ser... Parecia tanto a voz da Selena. A voz dentro de mim dizia “vá embora, rápido, agora!”. Eu olhei para os lados, ninguém estava ali. Então a voz disse “ Miley saia daí!”. O que estava acontecendo? Parecia muito a voz de minha irmã. Então ouvi “ Precisa sair... Miley’s” e isso foi o bastante para mim sair correndo daquele auditório. Porém, quando eu já estava lá fora ouvi Bob gritado meu nome, então parei, mas a voz veio novamente “não deixe eles te dizerem o que fazer”. Então corri novamente, fui para casa e me sentei no sofá, olhando para janela.
Era mesmo real que Selena falou comigo? Eu nunca acreditei nessas coisas, mas... apenas parecia tão real. Eu olhei para os lados tentando achar algum tipo de resposta, mas meus olhos foram direto para um papel em cima da mesa. Fui até ele e peguei-o, sorri quando vi o que era. Era minha música, These Four Walls. E novamente essa música me fez achar a solução. Eu não iria nunca deixar que alguém me dissesse o que fazer ou não.
Uma semana depois...
Hoje é o dia do concurso, eu me encontrava no camarim atrás do palco onde ia me apresentar. Eu me arrumava, então Bob entrou no camarim para falar comigo, eu revirei os olhos.
Bob: eai menina? Tudo pronto?
Miley: tudo sim!
Bob: sabe a musica não é?
Miley: sei sim Bob, estou pronta.
No momento em que eu disse isso o apresentador chamou o meu nome.
Bob: vá lá! Boa sorte.
Miley: obrigada (então eu me encaminhei ao palco e sentei-me no piano.)
Todos me olhavam, mas não me importava, porque aquele momento era meu e da minha irmã.
Então comecei a tocar, eu não estava tocando a música que Bob queria, nem a que Zack queria. Eu estava tocando a música que EU queria. A música era These Four Walls, e era totalmente dedicada ao amor entre Selena e Nick.
Quando acabei a música,todos me olharam e aplaudiram, mas então um muito famoso produtor levantou-se no meio da platéia e gritou.
Produtor Richard: Eu já ouvi o bastante, venha comigo moça! (ele foi até mim me puxou pela mão e me levou para fora do teatro.
Richard: Seu nome é Miley, certo?
Miley: sim, e você é o Richard.
Richard: exatamente. Seguinte miley, talvez você não saiba, mas você tem talento e é isso que estou procurando.
Miley: o que quer dizer?
Richard: o quero dizer é.... assina um contrato?
Miley: o que? Com você?
Richard: isso mesmo, quero te produzir, vamos lançar um CD. O que acha?
Miley:...
Richard: Miley?
Miley:... QUE FODA! *_*
Richard: (ele ficou rindo da minha cara)
Tudo ia mudar depois daquele dia, eu não sabia o que o futuro me reservava, mas o meu foco, é o presente. Como eu disse, Selena sempre dizia isso. Eu acho que o tempo todo me preocupei a toa, porque minha irmã sempre estaria comigo, éramos inseparáveis.
Ao sair sair do teatro aquela noite, olhei para o céu. Uma estrela brilhava mais que as outras, eu olhei para ela, sorri e disse “obrigada”.
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Desculpa a demoraa gente, eu sei que vcs devem tah mt bravos cmg (medo *O*) uahsuhuahsuas Eu tava sem nenhuma inspiração, mas enfim, eu postei, n sei se ficou bom, mas eu postei :)
Divulgação: http://www.paixoesdadisney.blogspot.com/
PS: Entrem no meu novo blog: http://www.forever-sooh.blogspot.com/